Cap. 57

908 71 7
                                    

¸.**Nanda's point of view¸.**

Deitei minha cabeça em seu peito, fazendo que o seu perfume invadisse minhas narinas e me trouxesse um bom sentimento.

O menino ainda comia, da maneira mais lenta que eu já tinha visto. Ficamos em silêncio, um esperando que o outro tomasse o primeiro passo.

— Eh... Desculpa não ter respondido suas mensagens e ligações, eu não estava com cabeça para isso — Payton falou enquanto passava as mãos pelo seu cabelo.

— Tudo bem, eu entendo. — falo sendo sincera. — Mas admito que fiquei preocupada — digo enquanto fazia círculos com a ponta dos dedos no peitoral do garoto de maneira distraída. — Mas como você está?

Moormeier ficou calado por um momento, apenas soltando um suspiro cansado.

— Digamos que indo, na medida do possível.

Payton finalmente terminou de comer e, novamente, o silêncio se instaurou no quarto. O clima entre nós estava diferente.

O moreno começou a fazer um cafuné em minha cabeça, parecia que ele estava criando coragem para começar a falar.

— Hm, Nanda — o garoto chama minha atenção — Eu queria conversar com você sobre algumas coisas. Eu tava esperando a gente se ver pessoalmente para isso.

Me afastei de seu peito, agora sentando em seu lado para conseguir vê-lo melhor. Um frio na barriga surgiu e uma sensação de medo veio junto.

Mordi meu lábio inferior, ansiosa para ouvir o que Moormeier queria tanto falar que não podia ser por mensagem.

— Olha, Nanda, eu te amo muito e você sabe disso — ele diz pegando minhas mãos, me fazendo abrir um sorriso — Eu não sei o que somos ou o que temos mas... acho melhor a gente dar um tempo...

Aquelas palavras me atingiram em cheio. Rapidamente eu fico seria, tentando raciocinar o que estava acontecendo.

Eu realmente não estava esperando por isso, não agora, não daquele jeito. Eu gosto tanto dele e gosto tanto do que temos... do que tínhamos.

Ouvir aquilo daquela maneira me chocou muito. Eu não estava entendendo nada. E ele pareceu falar com tanta facilidade...

— Mas por que do nada? — o questionei ainda o olhando com uma expressão indecifrável.

— Você sabe que eu estou longe de estar no meu melhor momento, minha vida está uma bagunça e eu não tenho condições de entrar em um relacionamento agora — o garoto explica e consigo ver lágrimas brotarem no canto dos seus olhos — Você é muito importante para mim e eu não quero te desgastar com os meus problemas pessoais, não quero te dar mais preocupações, não quero te sufocar, não quero te iludir.

Quando menos percebi, sinto que minhas bochechas já estavam ficando molhadas por causa do meu choro.

— Mas podemos passar por isso juntos — digo com a voz trêmula — Eu não estou sendo sufocada ou obrigada a te ajudar, eu estou fazendo isso porque eu quero, porque eu me importo.

— Acho melhor a gente dar um ponto final de agora para não nos apegarmos mais e eu não quero te machucar — ele continuou.

Eu não conseguia acreditar. Algo que nem começamos direito, nem tentamos, está sendo encerrado.

Isso estava doendo muito, eu nunca tinha gostado de alguém como eu gostei de Payton. Tudo que vivemos foi tão bonito e puro, não conseguia acreditar que estava acabando assim.

Nunca pensei que acharia alguém que me entendesse e quando eu finalmente achei...

Mas tinha que ser compreensiva, tinha que tentar ser. Ele tinha acabado de perder sua irmã mais nova, eu no seu lugar faria o mesmo.

— Tudo bem — falo limpando minhas lágrimas — Eu realmente entendo que tudo que você está passando é difícil, eu realmente entendo, então se você acha melhor dessa maneira, faremos assim. — falo tentando forçar um sorriso — Mas saiba que eu vou estar aqui sempre para te ajudar.

Agora era Moormeier que chorava. Isso tudo estava doendo demais e vê-lo daquele jeito só piorou.

— Me desculpa — ele falou sem conseguir controlar suas lágrimas — Eu não quero te meter na bagunça que está minha vida. Tudo para mim está tão difícil e eu não quero levar alguém para o fundo do poço comigo.

Sem pensar duas vezes, o abracei forte. Eu não queria que ele se sentisse assim mas não sabia como ajudar.

Doía muito ver ele naquele estado, eu só queria ficar ao seu lado até tudo passar.

— Eu te amo, Payton — falei ainda abraçada com ele — Eu te amo muito.

— Eu também te amo, Nanda. — o garoto disse assim que nos afastamos, nossos rostos ainda estavam perto — Me desculpe por te fazer chorar. — ele disse limpando minhas lágrimas com seu dedão.

Eu não sabia o que dizer mas vê-lo se culpando daquela maneira estava me destruindo. Eu queria mostrar para ele o quão importante e especial ele era para mim, eu só não sabia como.

Fui surpreendida quando Moormeier me puxou para um beijo. Assim que nossas bocas se encontraram, um mix de emoções veio átona.

Era um beijo lento e eu sabia que esse seria o nosso último beijo.

Oi gentee, tudo bom?Eu sumi por uns dias mas tô de voltanão esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Oi gentee, tudo bom?
Eu sumi por uns dias mas tô de volta
não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Where stories live. Discover now