Após o divórcio conturbado dos seus pais, Nanda Cooper vai morar com seu pai na Flórida e decide achar um emprego para conseguir ocupar a mente, virando então, bába de Sophia Moormeier, uma adorável menina de 5 anos que tinha descoberto um sério pro...
Terminamos nosso almoço e estávamos esperando o garçom nos trazer a conta. Soso, que adora falar, de repente ficou quieta e pálida como a parede.
Lógico que não foi difícil de notar que a garotinha estava passando mal. Na mesma hora me desesperei, não sabia o que fazer.
— Você está bem, Soso — pergunto tentando manter minha voz tranquila.
— Eu estou enjoada — ela diz e logo nos levantamos para irmos ao banheiro.
Ao chegar lá, a pequena colocou tudo que comeu para fora e estava muito fraca, mal conseguia ficar em pé direito.
Rapidamente a pego no braço e levo até a mesa, onde Payton já nos esperava agoniado, estava preocupado com a irmãzinha.
— Melhor irmos para casa — falo a colocando na cadeira — Isso sempre acontece?
— Atualmente está bem frequente, acho que é porque o tratamento da quimioterapia ainda não se iniciou — ele diz pegando a mais nova no colo, deixando o dinheiro do pagamento em cima da mesa e indo até a saída do restaurante.
Eu o acompanho, lógico, e entramos no carro. Me sentei no banco da ponta e Payton colocou Sophia deitada em meu colo.
Estava meio perdida, não sabia exatamente o que fazer nessas situações, até porque, é o meu primeiro dia de trabalho.
Durante o percurso de volta até a casa dos Moormeier's, o garoto que estava na direção ligou para Joanne, que logo se desesperou e ameaçou voltar para casa, porém Payton a acalmou e disse que daria conta de tudo.
Ele era realmente era um bom irmão mais velho.
Chegamos na residência e Payton à pega em seu colo novamente, subindo cuidadosamente as escadas e a deitando na caminha que ficava no quarto de Soso.
— Vou pegar o coquetel de remédios, acho que minha mãe comentou deles — o moreno fala e eu confirmo com a cabeça — Eles sempre devem ser tomados após as refeições, independente do turno.
Quando ele falou isso, me lembrei que Joanne tinha me avisado sobre a medicação que a pequena tomava de manhã, tarde e noite por causa da leucemia.
Moormeier desceu rápido até a cozinha enquanto eu acariciava os fios de cabelos dourados da menininha deitada, tentando acalma-lá.
Algumas lágrimas caiam de seus olhos porém ela não falou nem uma palavra sequer. Seu irmão logo chegou no quarto com os comprimidos e um copo de água, mandando que Soso os tomassem logo, e óbvio que a garota obedeceu.
— Você irá melhorar, apenas tente dormir um pouco — ele diz dando um beijo no topo da cabeça da mais nova — Você fica aqui cuidando dela? — ele me pergunta e eu confirmo com a cabeça — Qualquer coisa me chame, estou no quarto aqui ao lado.
O mais velho desaparece do cômodo e eu fico observando Sophia com cautela, com medo que ela quisesse vomitar novamente ou algo assim.
Fiquei fazendo carinho nela por bastante tempo, até que tivesse certeza que ela já estava melhorando. É tão triste saber que essa doce menina tem essa terrível doença. A vida realmente não é justa.
— Eu já estou melhor — ela fala se sentando na cama, ainda cautelosamente — Mamãe disse que isso logo passará, mas já está demorando tanto...
Ouvir aquilo partiu meu coração, ela não merecia passar por todo aquele sofrimento, ninguém merece tal doença!
— Calma, amorzinho — digo acariciando seu delicado rosto com minha mão — Sua mãe tem razão, ok? Logo mais você estará totalmente saudável.
— Eu espero...
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Nossa Soso passou mal 😔 Ela é minha protegida SIM! Não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando
