Sweet tears | chapter forty

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Chapter Song

Hearing| Sleeping At Last

Ana Alencar| Londres

Após ele partir, Thomas decidiu que dormir em sua casa seria o melhor, estou deitada em minha cama, observando a planta que apelidei com seu nome, está verde e bonita, com alguns botões entre abertos, ao menos está viva, consegui salva-lá.

Algumas lágrimas insistem em cair, talvez mesmo depois de toda essa confusão, eu quisesse que Thomas estivesse aqui agarrado em mim, e dizendo palavras bonitas.

Lágrimas sendo derramadas novamente, um pouco de felicidade e outro pouco de tristeza, as coisas tendem a ser um tão pouco complicadas agora, não conseguirei conciliar o meu trabalho na mansão com os ensaios da agência, terei que me retirar do emprego que eu tanto amo, deixar de levar todos os dias o Paddy a escola, deixar de conversar com os gêmeos, com Harry.

Não imaginaria que para um sonho de realizar, precisaria ter uma parte de mim sendo arrancada do meu ser, sacrifícios e mais sacrifícios.

E imaginar que não terei minha mãe e nem Matheus comigo no meu primeiro desfile, todas as minhas ligações não foram atendidas, talvez estão ocupados, minha mãe com o trabalho e o relacionamento, Matheus com sua faculdade de direito.

Abby, por longos dias andei pensando em como ela está, a enviei algumas mensagens pela manhã, contando as novidades, mas ela nem ao menos as recebeu.

Por outro lado, Heloísa e Sam estão mais felizes que nunca, se mudaram para o apartamento, e Heloísa deixou com que eu ficasse com o carro de Abby, já que o Sam havia comprado um novo. Começamos a pensar em algumas coisas para o casamento, que ainda não está definida a data, apenas queremos que saia tudo perfeito e do jeito que ela sempre sonhou.

A casa é vazia sem alguém aqui, sem ao menos algum barulho dos vizinhos, apenas o som do vento gelado batendo na janela e remexendo as persianas. A noite está caindo, e sem notícias das pessoas a minha volta, será sempre assim? Sei que todos temos nossas vidas agora, Heloísa tem sua família, Abby sua recuperação em mente, Thomas o seu trabalho, e eu agora tenho a agência e o desfile, apenas seria interessante ter alguém para compartilhar um pouco de meus pensamentos.

Ouço o toque de meu celular, acabo de receber uma nova mensagem.

" Abra a porta.

            Thomas. "

Desço até a porta principal, e a abro cuidadosamente, não vejo nada, quando meus olhos atingem o chão, vejo um pequeno bilhete, que é iluminado pela luz da rua.

" Abriu a porta não é, desculpe por ser um idiota!"

Vejo-o em minha frente, Thomas, seus olhos brilhavam e se contraíram com os meus, em suas mãos, um buquê de rosas vermelhas.

— Oi! - Ele diz sem graça, sorrio.

— Está desculpado! - O abraço com força, agarrando-o de uma vez por todas. 

Desconto todas as minhas forças em seu abraço, agarrando-o como nunca havia feito antes, como se fossemos quebrar todos os nossos ossos, como se estivéssemos perdendo um ao outro.

  — Me desculpe por ser um idiota com você, não quero perde-la, me desculpe! - Suas palavras soam levemente, como um poema.

— Não irá me perder Tom, nunca! - Respondo, sussurrando em seu ouvido.

— Eu trouxe um presente. - Ele me entrega o buquê com rosas vermelhas, inúmeras rosas vermelhas. — Suas favoritas.

— Obrigada Tom! Eu amei, são belíssimas. - Deposito um leve beijo em seus lábios gelados. — Entre! - O convido, dando passagem.

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