Ana Luíza estava desacreditada do amor. Um antigo relacionamento fez a mesma deixar de lado a palavra amor. A vida dela é moda , ser mimada e curtir a vida da maneira que ela bem acha que deve ser. Até que a responsabilidade lhe chama e tudo tem que...
- Sit down and I'll call Mrs. Roberta, okay? - Ela aponta para o sofá em cor cinza e diz para eu sentar e esperar enquanto ela chama minha tia Roberta.
- Oh yeah, okay, I'll wait here...- Respondo que sim, esperarei no local. Vou e me sento com Thay dormindo em meus braços.
Ela sai e me deixa sozinha com meus pensamentos. Como tia Roberta construiu isso tudo sozinha? Será que ela é tão rica quanto meu pai? Essa casa enorme, que deve ter uns dez quartos e quarenta compartimentos para uma pessoa só? Se é que ela mora sozinha né? Já não a vejo desde criança, aos meus sete anos de idade. Nem sei se tenho prima ou primo. Nossa!
A enorme lareira acesa a minha frente me aquece do frio enorme que está essa cidade, e ainda nem tive tempo de sair para comprar roupas novas para esse clima gelado.
Logo entra um senhor do cabelo branco, calvo com terno preto. Ele trazia minhas malas, me olha e da um sorriso. Coloca as malas no canto da sala e se retira me deixando sozinha novamente.
As horas se passam e nada da minha tia aparecer, já estou ficando impaciente e cansada de não saber de nada. Se ela não me deixar ficar aqui, vou ter que ir procurar um flat temporário. Coisa que não será preciso, porque eu sei que ela vai me deixar ficar aqui. Já que ela dizia: Você é minha sobrinha predileta! Quando eu ainda era criança.
Meu pai e ela são irmãos gêmeos, nasceram aqui em Nova York, Mas.... Meus avós se separam e cada um ficou com um filho. Minha vó ficou com minha tia aqui nos E.U.A, porque ela era americana. E meu avô com meu pai foram para o Brasil. Já que ele era Brasileiro. Porém os dois nunca deixaram de se falar. Volte meia um visitava o outro trocando de países.
Depois de um longo tempo escuto barulhos de passos descendo as enormes escadas. Era ela, minha tia. E como está diferente do que eu lembrava, ela sempre foi linda, mas a idade melhorou mais ainda. Alta, loira de um platinado lindo, da pele clara de olhos verdes igual de minha vó e meu pai. A genética entre eles é incrível. Ela estava usando um vestindo longo de cor nude, com pequenos bordados nas laterais com seu salto alto de ponta fina em tom transparente era nítido. E para finalizar seus cabelos soltos ondulados esvoaçante destacando o look perfeito.
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- Ana Luíza? É você mesmo querida? - Ela diz me olhando com brilho nos olhos.
- Sim tia, sou eu! - Ela diz vindo de braços abertos e sorriso no rosto.
- Ah venha cá! - Vou até ela devagar com Thay nos braços para lhe dar um abraço.
Nos abraçamos, ela para e me analisa dos pés a cabeça. Olha para meus braços e ver minha pequena.
- E quem é essa bebê linda? - Ela pergunta com acariciando as bochechas da bebê.
- Essa é Thaliny, minha filha! - Sorrio.
- Nossa, sua filha? Como? Eu nem soube de nada! - Ela diz colocando a mão já cintura.
- É uma longa história.... - Digo me voltando para o sofá.
