Amor Paradoxo- Draco Malfoy

capítulo 2

1988

Já era final de agosto e as crianças se preparavam para ir a escola, agora com 8 anos, os gêmeos se divertiam passeando pelas ruas de Little Whiting com a tia e o primo, Duda. O mesmo andava de cara emburrada ao lado da mãe, que andava pomposa, ajeitando os cabelos loiros e o vestido.
Passaram em algumas lojas para comprar os uniformes dos garotos.

-Muito bom Hannah, este tamanho de saia está ótimo, e esse suéter Duda, terá de ser um número maior.- a tia disse pro garoto gorducho que saiu pisando forte.

-Mas tia, e os do Harry?

-Os antigos de Duda lhe servem perfeitamente bem.

-Não, não me servem, ficam grandes demais em mim!

-Ora, cale a boca, se eu digo que servem, é porque SERVEM.- o garoto se encolhe no canto da loja até terminarem com as roupas.

-Ei, Harry, vamos dar um jeito nisso.- ela pisca para o irmão que ri fraco, ajeitando os óculos.

-Ande logo, tenho de ir ao mercado.- diz apressando Harry e tomando a mão de Hannah e Duda. Eles andam por mais um tempo até que Hannah passa em frente a uma loja de brinquedos e se desprende da mão de sua tia.

-Harry! Vem ver!- o irmão se aproxima.- Olha só isso...- aponta para a vitrine repleta de brinquedos.

-Eu adoraria uma...- diz apontando para a bicicleta.

-Ora Harry, eu preferiria voar em uma vassoura do que andar nisso aí.

-Ela é muito maneira, quando será que vou ter uma dessa?

-Eu não sei mas... Cadê a tia Petúnia?!- eles olham ao redor e percebem que haviam se perdido.

-Droga, e agora?

-Vai ser fácil vê-los, Duda é enorme... Vamos naquela direção.- Hannah aponta pra onde sua tia tinha seguido sem os gêmeos.

Os dois andam por alguns minutos até chegarem em um parque.

-Harry, e agora? Não estamos achando eles...

-Estão perdidos?- uma voz doce diz logo atrás dos dois,se viram e se deparam com um casal, um homem de cabelos pretos e longos, olhos azuis, muito bonito por sinal. E uma mulher de cabelos igualmente escuros sorrindo bondosamente para os gêmeos.

-Ah... Estamos, mas minha tia diz para não conversarmos com estranhos.- a garota diz.

-Está tudo bem querida, não vamos lhe fazer mal.- a mulher diz novamente.- Podemos ajudar vocês.

-A gente consegue, não precisa.- diz o garoto desconfiado, segurando a mão da irmã.

-Ora, vamos lá, acha que seu pai agiria assim Harry?

-Como sabe o meu nome?- a mulher da uma cotovelada no homem.

-Ah...eu...

-Hannah!- ouvem uma voz não muito longe. Se viram e podem ver Petúnia vindo rápido na direção dos dois, e Duda correndo atrás desengonçadamente.- Ora, vocês somem assim do nada! Aposto que foi idéia sua,não é seu molequinho?

-Não foi ele, fui eu...

-Não pode sumir assim querida.- ela amansa a voz.- É perigoso.

-Mas eles iam ajudar a gente.

-Eles quem?- as crianças olham mas o parque estava vazio novamente.

-Tinha um casal aqui!

-Parem de inventar coisas! Vamos embora.- puxa os dois pelo braço, em direção a Rua dos Alfeneiros.

...