Ana Luíza estava desacreditada do amor. Um antigo relacionamento fez a mesma deixar de lado a palavra amor. A vida dela é moda , ser mimada e curtir a vida da maneira que ela bem acha que deve ser. Até que a responsabilidade lhe chama e tudo tem que...
Volto para dentro de casa e vou para meu escritório. Abro meu notebook e envio uns emails em respostas para meus clientes. Afinal, vou passar uns dias ocupado com o nascimento.
Ana Júlia vai dá informação para os demais e cuidar do escritório para mim com Miguel, enquanto eu estiver ocupado.
- Senhor, já está na nona dilatação, temos que ir antes de estourar a bolsa! - Flora aparece na porta de minha sala avisando.
- Sim, vou pedir para o motorista já ligar o carro. Ajude ela a descer!
- Certo!
Pego meu interfone e chamo pelo motorista.
- Por favor prepare o carro, já vamos sair.
- Sim, senhor!
Levanto de minha mesa e vou para sala. Ana Júlia já estava sentada no sofá a minha espera.
- Minerva, me ajude a levar as coisas delas para o carro por favor!
- Já estou indo senhor.
- Flora traz ela.
Pego as bolsas com ajuda da governanta e vamos direto ao carro. Entramos e fomos direto ao hospital. No carro de trás vinha meus seguranças escoltando.
No caminho penso se não sou tão besta ao ponto de dar tanta proteção para duas únicas pessoas. Eu chamo as mulheres da minha vida. Desde que Ana Luíza entrou em minha vida, virou meu mundo de cabeça para baixo. O que eu era, ja nem sei, se sou mais. Faz tantos meses que nem sei o que é dar um abraço em Analú. E se ela soubesse o quanto um simples toque dela me faz falta, ela não me castigaria por tanto tempo assim. Mas resolvemos esperar, e o que for de ser, será.
Chegamos a maternidade e uma enfermeira já estava na porta nos esperando com uma cadeira de rodas.
Ela é levada para dentro enquanto dou entrada em tudo na recepção. A obstetra me avisa que ela já vai para sala de parto, e pede para que eu vá colocar o avental, touca e luvas. A final mesmo com tudo, vou segurar a mão dela na hora do parto. E vou está ao lado dela para ver o fruto do nosso amor nascer.
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- Um, dois, três força!
A médica dizia enquanto Ana fazia força para empurrar a bebê.
Eu segurava firme em sua mão para tentar acalmar a sua dor. Ela está sendo ótima e dando tudo de sí para que Thay nasça logo.
- Mais uma vez Ana! Um, dois, três, quatro, cinco....
- Tá doendooo! - Ela diz gritando e chorando de dor.
- Eu sei meu amor, só mais um pouco, já dá para ver a cabeça dela... - Falo tentando encoraja-lá.
- De novo...- A médica diz. - Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete e oito.
E o choro tomou conta da sala de parto. Confesso que nesse momento, o meu coração deu vida para outro coração e sou muito sortudo por essa dádiva.
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- Te amo, Thaliny! - Falo beijando as mãozinhas de minha filha com sua mãe.
Não sei explicar a sensação, porém é como se amor, não fosse só amor é além. É incondicional!
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Temos uma nova membra na família Collins e Campos!!!! Em breve tem mais.
