Capítulo 43

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 Depois da última briga que tive com Anastásia, a qual a propósito, foi inútil, as coisas haviam melhorado

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.... Depois da última briga que tive com Anastásia, a qual a propósito, foi inútil, as coisas haviam melhorado... Um pouco. Eu estava tentando me controlar e não ser um babaca inseguro outra vez, tinha a consciência que isso acabaria arruinando nossa relação e isso, definitivamente, é a última coisa que quero no mundo. Depois de tanto tempo negando o que sentíamos, agora finalmente estávamos bem! Nada poderia mudar isso, certo?

Apenas você sendo idiota...

Uma voz conselheira avisava em minha cabeça.

Anastásia não colaborava muito, eu via claramente que ela ainda sentia algo por aquele moleque, por mais que eu odiasse admitir isso, ele tinha que aparecer logo agora que tudo estava se acertando?! Amélia, graças a Deus, não insistiu mais, não ligou, talvez tenha desistido e percebido que eu e ela nunca existiu! Ela ainda não tinha voltado de viagem e, sinceramente, não espero que volte tão cedo.

Anastásia, ah minha Ana, ela parecia feliz nos últimos dias, assim como eu. Ela, com certeza, devia sentir-se aliviada por não precisar negar ou esconder o que realmente queria, exatamente como eu me sinto, era ótimo poder ficar ao lado dela na frente de todos, poder dizer o quanto me fazia bem tê-la sempre ao meu lado, sorrindo, namorando... Ok, certo, como diz Ethan, eu pareço um completo veado quando se trata dela, mas o que eu posso fazer? Essa garota tem todo esse controle sobre mim e não posso fugir. Ela me fez sentir tudo pela primeira vez. Foi a primeira a tocar meu coração, a primeira que me apaixonei... E ao que parece seria a única.

Seria burrice minha praticar o mesmo erro de afastá-la e ignorar o sentimento mais que  presente e forte. Tudo parece em perfeita ordem... Menos Dean. Aquele idiota me irritava cada vez mais e cada vez mais era mais difícil de controlar a vontade de socar a cara dele quando toca no nome dela. Agora, nesse exato momento, adivinhe onde m-i-n-h-a garota está? Com ele! Ele pediu á ela se era possível conversar sobre os assuntos mal resolvidos do namoro deles. É, o moleque usou a palavra "namoro"! Só podia ter problema de audição, porque, pelo amor de Deus, qual era o problema de entender que ela estava comigo? COMIGO e não com ele ou solteira! Era tão difícil acreditar que eu e ela estamos namorando e que, apesar dos apesares, estamos dando certo?

Tudo bem, tinha que concordar que, pela vista de todos na nossa volta, era impossível duas pessoas que antes tinham um ódio mortal uma pela outra agora trocarem beijos pelos cantos e estar em firmes e fortes em um relacionamento. O espanto não era por Anastásia, mas sim por mim. Nunca namorei realmente, REALMENTE, sério com uma garota... Mas, também nunca amei uma garota como amo ela, e essa é a explicação.

Eu batia os pés no chão, impaciente, esperando ansiosamente ela chegar. Garantiu que não demoraria muito, disse que nem levaria uma hora sequer! Olhei para o relógio e já fazia duas horas que ela estava fora. Um pouquinho atrasada, não é? Ela prometeu que viria direto pra cá. Cadê?!

O que diabos os dois faziam todo esse tempo?! Eu não queria deixá-la ir, não queria que ela conversasse com aquele lá, e se ele a convencesse a voltar pra ele? E se ela sentisse pena dele e me deixasse? Pareço um garoto de doze anos inseguro. Não quis discutir com ela quando cismou que iria nesse encontro com ele apenas para "conversar". Eu sabia que se tentasse argumentar, nós acabaríamos discutindo e isso de novo não!

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