Capítulo 31

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É Christian você foi fisgado pelo amor

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É Christian você foi fisgado pelo amor....

.... Christian, porque toda essa pressa e urgência em falar comigo? O que é tão importante? — Pergunta Ethan bufando de irritação. — Certamente, ele estava irritado comigo, isso era óbvio. Ainda mais agora que entrei pela porta de sua casa como um furacão.

Precisava desabafar sobre esse assunto que rondava minha mente, dando voltas e voltas, quase fazendo com que eu tirasse minhas próprias conclusões, precisava que ele me dissesse que eu estava ficando louco e que não fazia sentido... Mas, ele não faria isso, não tinha saída já que ele era meu único amigo confiável e do peito. Me servi um copo de whisky e tomei tudo de uma vez, tentando tomar coragem para falar e admitir aquilo pela primeira vez em voz alta. Enchi o copo novamente e me sentei no seu sofá. Ethan me olhava com curiosidade e fúria, como se fosse pular em meu pescoço a qualquer momento. Quase não falava comigo ultimamente pelo ocorrido com Ana.

— Bom... Eu, hã... — Não consegui encontrar minha voz. Estava apenas gaguejando como um otário, era ruim admitir isso, e eu não queria admitir isso. Parecia ser tão estranho, afinal, nunca tinha acontecido comigo.

— Fala logo, cara! — Certo. Escolhi logo um dia em que ele estava sem paciência e sem vontade alguma de ver a minha faceou conversar. Maravilhoso! Bela escolha!

— Tá, é o seguinte, eu acho que estou começando a sentir algumas coisas estranhas... — Falei devagar, coçando minha nuca em sinal de desconforto, sem muita certeza do que falava. Ele fez um gesto com a mão, me incentivando a falar e erguendo as sobrancelhas, suspirei fundo e tomei mais um gole da bebida forte que desceu queimando por minha garganta. —...Em relação a Ana!

Ele ficou estático... Me olhando como se não acreditasse que eu estava ali na sua frente falando essas palavras. Tossiu falso e colocou as mãos no ouvido como se tivesse alguma dificuldade de audição.

— Não entendi. Pode repetir, por favor? — Riu como um retardado. Dei um tapa forte em sua nuca.

— Não vou repetir, seu idiota, você escutou muito bem! — Fechei a cara por virar motivo de suas palhaçadas.

— Vou pegar a câmera e gravar. Você tá finalmente admitindo o que eu sei há um muito tempo? Graças a Deus! — Agradeceu, erguendo as mãos para cima e orando e eu revirei os olhos pelo deboche.

— Parece que é isso mesmo — Terminei o whisky, depositando o copo vazio em cima da mesa. Eu precisava de mais.

— EU QUERO OUVIR AS PALAVRAS! EU SOU SURDO! — Gritou como se realmente não estivesse escutando nada. Ah droga, o que eu fui inventar, eu devia ter ficado de boca fechada, devia ter continuado a esconder e tentar lidar com isso internamente. Sem a ajuda ou opinião de ninguém. O retardado agora iria tirar sarro com a minha cara pelo resto da vida!

— Ah qual é, cara, vai mesmo me fazer falar? Você já sabe muito bem! — Implorei recusando-me a dar o gostinho de falar as "aquelas palavras" para depois ele usar isso contra mim pra sempre.

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