Capítulo 03

633 118 15
                                    

 Seria a Ashley? Aquela vadia? – Perguntei baixinho com minha voz quase inaudível

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

... Seria a Ashley? Aquela vadia? – Perguntei baixinho com minha voz quase inaudível. Ashley era a ex-namorada de Dean que nunca desistiu dele. Briguei várias vezes com ele por causa dela, mas me garantia que seu amor era direcionado apenas pra mim. Como fui burra! Ele estava me traindo todo esse tempo com ela pelos cantos, era isso? Senti lágrimas descendo frenéticas por meu rosto sem a minha permissão. Desceram involuntariamente ao ouvir que meu namorado havia me deixado. Esse era o momento onde meu coração é quebrado?

— Sim...

Os três me olhavam com pena agora, tentando segurar minha mão, enquanto eu saia com força de perto deles, querendo bater em algo, principalmente na cara de Dean se fosse possível. Kate tentou me segurar, mas não deixei e fui em direção ao carro de Christian, esperando que ele me levasse logo pra casa. Precisava da minha cama e de lenços!

Limpei os vestígios de lágrimas e quando cheguei perto do carro, encontrei ele aos beijos e agarramentos, quase engolindo mais vadia da escola... Amélia Warner. Ah, como eu a odiava! Todas as meninas a odiavam! Ela dizia que era inveja, mas, na verdade, não tinha do que ter inveja, era só porque ela dava em cima de todos os garotos da escola e eles aproveitavam o fato do quão fácil e oferecida era ela! Christian também agora?

Tudo bem que Christian fazia questão de dar em cima de todas, jogar pedras para todos os lados como eu dizia, mas pegar ela? Era algo sujo e baixo, até mesmo pra ele e olha que ele já pegou de tudo, de todos os tipos e as piores e mais vadias que se pode imaginar em apenas um mês de moradia em Atlanta.

— Christian, quero ir para casa! – Fui curta e grossa sem olhar muito pra ela.

— Sério, garota, vai à pé ou de ônibus, não está vendo que ele está ocupado comigo? — Disse com aquela voz nojenta, enquanto continha aquele sorriso irônico no rosto.

— Então, CHRISTIAN, como estava perguntando pra você... Pode me levar para casa? – Repeti a pergunta, dando ênfase em seu nome, deixando claro para a mesquinha de que o assunto não era com ela. Queria fazer um estrago naqueles seus cabelos que mais pareciam palha seca.

— Amélia aqui tem razão, você não pode ir à pé? Eu acho que vou demorar aqui. — Respondeu lançando um sorriso malicioso para Amélia, a qual me olhou satisfeita como se dissesse "viu?". Respirei fundo e o olhei séria.

— Me leve para casa e depois você volta pra essa aí, porra! O que custa, Christian? — Insisti brava querendo partir pra cima dele.

— Anastásia, não seja chata, por favor, se você não está com seu namoradinho, se ele não se encontra pra ficar te obedecendo como um cachorrinho e levar sua dona para casa... O problema definitivamente não é meu. — Revirou os olhos fazendo-se de desentendido, ignorando e irritando minha pessoa, esgotando com minha paciência e aumentando meu ódio por ele. O encarei com raiva. Ele se superava cada vez mais na estupidez. Como podia falar algo assim depois do que eu tinha acabado de descobrir? Ele queria tirar sarro comigo, era isso?

Sempre foi Você Onde histórias criam vida. Descubra agora