𖦹 Harry é o filho mais novo de um importante chefe de família, que está prometido ao líder da máfia italiana, Cosa Nostra, desde seus treze anos. Louis é o temido líder da Cosa Nostra, que para poder assumir seu cargo, precisa se casar.
𖦹 Depois...
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Falta muito pouco pra fic acabar :)
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Louis felizmente estava bem, era de se esperar, pois já haviam se passado um par de dias desde que foi necessário ir ao hospital por conta de uma intoxicação alimentar.
Harry, por outro lado, estava continuamente evoluindo. Ele e Louis dialogavam cada vez mais ao passar dos dias, conversavam e até compartilhavam um tempo no mesmo ambiente sem incômodos.
Nada muito íntimo ainda.
Hoje seria a primeira sessão de terapia do casal. Harry estava ansioso por bons resultados.
Harry estava tomando café na cozinha, ele estava sentado sobre o balcão que era a ilha em meio ao cômodo. Havia uma xícara em sua mão e seu olhar estava preso a imagem através da janela grande que havia frente a ele. Estava sozinho.
Harry ainda não sabia onde estava Louis, ele não tinha ido dormir com ele desde sua fuga.
Quando terminou o café, lavou as louças e saiu do cômodo. O dia está agradável. Não havia ninguém, é claro, fora os seguranças na entrada: Lorenzo e Vicenzo.
Harry se espreguiçou, enquanto subia as escadas. Era esquisito não ver Spartacus junto a Mister Veneza, jogados no tapete bordado da sala, principalmente agora que se davam tão bem.
O cachorro costumava ficar por ali, isso é, quando Louis não estava em casa.
Harry já estava no segundo andar, pronto para ir à biblioteca e passar mais um dia lendo incansavelmente algum livro, quando ouviu um barulho no terceiro, e último, andar do apartamento.
Este franziu o cenho, não havia seguranças lá em cima, não tinha o que vigiar, exceto a sala de treinamento particular de Louis e alguns outros cômodos vazios.
Harry então subiu os degraus um a um e avançou pelo corredor pouco iluminado. Aquele barulho aumentava à medida em que avançava, considerando as pancadas fortes que ecoavam pelo andar. Harry avistou as portas duplas de vidro que guardavam a sala de treinamento.
Ele raramente ia ali, apenas duas vezes em sua estadia no apartamento, até porque Louis pouco a usava, preferia treinar no clube.
Logo, quando sua mão empurrou um dos vidros, ele deu de cara com a sala inicial que era decorada de cima a baixo, um corredor com paredes letais: de um lado adagas de todos os estilos é perfeitamente afiadas, do outro pistolas enfileiradas como troféus.
Ele andou ainda mais, até que vissem a sala ampla e rodeada por janelas até o teto, uma bela vista 180 graus da cidade. Louis estava com um shorts folgado e luvas de boxe nos punhos, enfrentando um saco de pancadas.
