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Quando Gabriel me colocou na cama com cuidado, beijando meus lábios com delicadeza e eu senti sua língua quente dentro de mim, eu arfei, me sentindo a pessoa mais feliz que havia em toda Rússia.

Não tínhamos um casamento perfeito, o meio que entramos nele muito menos foi. Porém, eu acho que talvez, apenas talvez, pudéssemos ficar bem.

Enquanto ele lembia minha intimidade com as mãos que estimulava meus seios, eu levei minhas mãos para seus cachos, não tirando as tirando dali. 

— maravilhosa — senti o seu hálito quente na região, me fazendo arrepiar.

O quarto estava escuro, apenas uma breve penumbra permitía que eu visse com pouca clareza os móveis. O frio que se instalava no quarto, leve e moderado, deixava minha pele arrepiada, tornando tudo melhor.

— não para — implorei para ele, que estava prestes a tirar sua boca da minha intimidade — não para — minha voz saiu tão rouca e dengosa que com toda certeza me faria corar.

Mas não ali, não naquele momento.

Quando eu atingi meu ápice, senti Gabriel deslizar para dentro de mim, poucos segundos depois de eu quase chorar pela sensação maravilhosa.

— você é tão apertada — a voz rouca invadiu meus ouvidos, fazendo com que eu cruzasse minhas pernas em sua cintura — porra Eva Margort, você é gostosa demais.

Meu esposo me levantou com delicadeza, me deixando encima do seu corpo fazendo com que meus seios rígidos ficasse a amostra.

— vamos, eu sei que você sabe — a voz pesada e baixa me fez quase ter um orgasmo, e timidamente, eu comecei a me movimentar, com ajuda das suas mãos ao redor do meu quadril.

Quando acabamos, ofegantes, Gabriel me puxou para seu peito pela primeira vez em todo tempo em que estamos casados.

— eu te amo, Eva Margort.

FragalhosWhere stories live. Discover now