Um mês se passou depois que cheguei dos E.U.A. Confesso que me adaptar lá e cá são coisas bem diferentes. Já estava tão acostumado lá que esqueci como era viver aqui. Hoje decidi sair para ir me matricular em uma universidade e dar continuidade na faculdade.

- Vai sair? - Kristen entra no quarto e pergunta.

- Vou na universidade me matricular e dar continuidade!

- Você quer que eu vá junto?

- Não, pode deixar que eu vou sozinho!

Ela assente com a cabeça e se deita na cama.

Depois daquele dia da discussão ela sempre vê que erra nos exageros dela e volta para pedir desculpas! Não queria brigar, mas ela sempre provoca!

- Tchau. Já vou! - Dou um selinho em sua boca e saio.

Vou para o centro da cidade na universidade normal. Estaciono o carro em um estacionamento e desço. Tenho que ir andando daqui para o outro lado da avenida. O sinal para e eu atravesso. Vou andando normalmente, quanto derrepente escuto um estrondo atrás de me. Levei um susto e voltei para ver o que era. Lá já havia várias pessoas em cima para tentar socorrer as pessoas. Fui próximo a um rapaz e perguntei como estava as vítimas.

- Moço como está as pessoas lá dentro?

- São duas mulheres. Uma apenas se machucou um pouco e a outra está apagada e se machucou bastante.

- Como foi?

- O sinal abriu e o carro não andou. Veio outro por trás em alta velocidade e bateu o carro delas. O carro das mesmas foi para o lado preso no freio e bateu no carro do lado bem forte.

- Putz! E bateu o lado da motorista?

- Sim, ela está bem agravada!

Chegou a ambulância e um carro de bombeiros para abrir a parte amassada do carro. Logo saiu uma moça. Quando eu vejo, ela não se parece estranha para me. Eu conheço ela. Ela é a Hemily? Ou estou confundindo? Não sei!
Logo depois os bombeiros arrancam a porta do outro lado do carro e conseguem tirar a outra moça. Quando eu vejo meu coração dispara. Ana Luíza!
Vou imediatamente falar com a Hemily.

- Hemily?! - Ela se vira e olha para me.

- Oi? - Ela fala.

- Você está bem?

- Não. Com licença tenho que ir! - Ela sai nervosa.

Vou atrás de um paramédico e pergunto como está a situação de Ana.

- Ela fraturou um braço. Está apagada e Um ferimento na cabeça. Nenhuma fratura exposta!

- Obrigado, para qual hospital ela vai?

- O mais próximo do centro.

- Certo!

Meu Deus é a Ana Luíza!
Preciso ver ela.

Vou para o hospital assim que a ambulância sai. Corro para o estacionamento chegou no carro e logo dou partida no carro. Em poucos minutos chego no hospital. Corro na recepção e pergunto pela Ana.

- Ela está na sala de raio-x senhor.

- Ela saindo de lá vai para onde?

- Não sabemos ainda. Temos que esperar sair os exames!

- Ok!

Fico alí na recepção um tempo esperando notícias até que Hemily aparece.

- Hemily?!

- O que foi Jonata? O que você está fazendo aqui? - Ela fala com o rosto inchado das lágrimas, a mão enfaixada e um ponto na testa. - Você sabe que a família dela não gosta de você. Daqui a pouco a tia Débora tá chegando aí !

- Pouco me importa a família dela. Eu quero saber dela!

- Ela está bem. Estou esperando o resultado dos médicos.

- Como foi que aconteceu isso Hemily?

- Não sei. Só sei que ele ficou estática e não conseguia reagir no volante e nem no trânsito. Tentei chamar, mas parece que ela estava fora de sí.

- Eu passei por esse sinal poucos minutos antes do acidente!

- Passou? Então será que foi isso? Será que foi porquê ela te viu?

- Mais por causa de mim por que?

- Ela não te suporta Jonata. Você virou um trauma para ela. Depois que você foi embora, ela entrou em depressão, quase desistiu de tudo e depois teve que se reerguer e sair do fundo do poço que ela estava. Ela deixou de ir fazer a faculdade fora por causa de você. E então ela deu continuidade na vida dela por aqui mesmo.

- Eu sei que eu fui um idiota, um burro...

- Um egoísta. Você só pensou em sí! - Ela termina de dizer. - E eu acho que para o seu bem e o bem dela... Por favor não tente procurá-la. Ela não vai querer te ver!

Ela sai andando pela recepção para ir falar com o médico.

As palavras dela me machucou. Não se passava nada disso na minha mente. sempre achei que ela teria sido bem mais feliz se minha presença. Mas tudo que eu fiz foi uma grande merda!
Saio do hospital e volto para o carro. Dentro dele só consigo sentir a dor no meu peito e o choro que vem e eu não consigo cessar. Dou vários murros no volante até a minha mão sangrar. Depois encosto a testa nele e tento me controlar. Depois de uns minutos me recomponho e levanto a cabeça. Quando estou para dar a partida vejo minha ex sogra e cunhada entrar no hospital. Se passa um filme em minha mente e a raiva me consome. Dou partida no carro e vou embora.

Preciso da um jeito de concertar tudo isso!

Bônus de Jonata!

Diretamente da autora!!!💋

Me siga se quiser (Livro 1) Um Quadrado Amoroso QuenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora