Erwin Smith é um alfa predestinado, que mantém em segredo sua paixão por um de seus funcionários, Levi, um ômega diligente e respeitoso. Ele sonha em viver ao lado de Levi, tendo-o com o seu ômega. Desde o instante em que o contratou para trabalhar...
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O alfa que estava segurando o menino nos braços, caminhava ao lado de Levi que era auxiliado por enfermeiros. Quando ambos entraram no corredor onde estaria a área do berçário, o loiro olhou discretamente para o ômega que parecia estar perdido em pensamentos.
Parando em frente ao local onde continha uma grande janela de vidro, o casal foi surpreendido ao ver tantos bebês em um só lugar. Um dos enfermeiros que estavam junto deles, adentrou no berçário e conversou com uma das responsáveis pela área que logo caminhou até uma das incubadoras e a empurrou na direção da janela.
Quando o bebê foi se aproximando dali, Levi acabou não contendo suas lágrimas e as deixou que beijassem seu rosto, já o mais alto sorriu ao vê-lo.
— Olhe, Hayato. - Ele apontou para o vidro. - Aquele pequeno ali, é o seu irmãozinho.
Armin que estava deitado e um tanto encolhido, possuía os cabelos loiros semelhantes aos do alfa, sua pele no momento estava um tanto clara, porém a única parte de si que não fora vista, era a cor de seus olhos e isso causou uma grande curiosidade para o casal.
O garotinho que se encontrava com o alfa, fora deixado ao chão e assim o próprio levou suas mãos até a janela e ficou observando o bebê. Erwin se aproximou do ômega e ao se agachar a sua frente, ele tocou suas mãos trêmulas e tomou sua atenção para si.
— Ele está bem... - Confirmou o mais alto, mesmo sentindo as próprias lágrimas percorrem a cada centímetro de seu rosto.
— S-sim... - Levi fungou.
— Até mesmo os alfas que vivem no topo da cadeia alimentar, se desmontam em uma situação como essas. - Disse um dos homens que estavam por ali.
Escutando o dizer do rapaz, Smith lançou um olhar frio e se colocou de pé novamente. O homem podia jurar ter visto sua vida passar diante daqueles olhos claros e quando pensou em pedir-lhe desculpas, barulhos de salto foram escutados no mesmo corredor que estavam. Vestida em trajes não formais, mas ainda sim elegantes, Nanaba caminha em suas direções mantendo um semblante tranquilo.
— Estava procurando por vocês. - Disse a mesma ao parar em frente a todos.
— O-ola, chefe. - Ambos os enfermeiros a reverenciavam.
— Olá! - Sorri. — Espero que estejam cuidando muito bem da minha família. - Nanaba colocou-se ao lado do alfa e os encarou com uma cara de poucos amigos.
Todos ali engoliram seco, mesmo sabendo que ambos eram irmãos, jamais pensariam em ver um alfa como Erwin por ali, ainda mais com sua família.
— Poderiam nos deixar a sós?! - Pediu a alfa.
Quando eles passaram sair dali o homem que havia dito aquele tipo de coisa para o mais alto, ao passar próximo a ele, o mesmo sentiu o olhar de Erwin o acompanhando.
