18.Tentaram matar meu anjo.

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Autora pov.

- E pensar que eu me segurei tanto...- ria de si mesma com desgosto. Estava totalmente destruída com tudo isso.

Jêck tinha sumido completamente. Já fazia mais de 30 minutos desde que Richard tinha conseguido prender Robert em uma das cadeiras da cozinha, e até agora nada. Na visão da mulher, 30 minutos já era mais que tempo o suficiente para uma pessoa em caso grave morrer lentamente . 

" Ele nunca fez mal a ninguém, por que isso Deus? por que ele não consegue ter paz?!"- pensava a mulher,desesperada. 

A mesma já rodou toda a casa e até ameaçou o mais velho quando acordou da pancada para que contasse logo a onde seu filho estava mas nada adiantou. Tudo o que ele fazia era olhar para baixo pensativo, e quando não, olhava a mulher com ódio puro. Ela não entendia o porque de tanto ódio sobre alguém inocente, mas Jêck poderia estar por um fio agora, e não só ele como Aline e Jonathan. Aline era equilibrada, mas Jonathan? A mulher nem queria imaginar o que o homem faria. Ele contou a ela o porque de Jêck ser tão importante para si, e sinceramente ela não quer nem saber o que acontecera com Robert quando ele souber disso tudo.
Mas esse pensamento estava longe de assombra-la naquela situação. Jêck pode está sofrendo, ou até pior. Os gritos, berros, gemidos de dor e os sons daquele nojento fazendo o que bem queria não foram esquecidos, e estava rodando mais de uma vez na sua cabeça sem parar. Tudo o que a mulher queria era aquele garotinho miúdo e branquinho que sempre a chamava de 'mamãe' sem perceber em seus braços, mas agora isso seria uma das coisas mais difíceis de acontecer.

" - Enfermeira! Olha! Olha! Eu fiz um desenho seu! Está feliz agora?"

 A vontade absurda de chorar quando se lembrava dessas palavras sempre a pegava, e agora a cortava como facas. Por que é tão difícil para um ser como ele viver em paz?

- Ah vamos, eu não me importo mais que você me chame de traveco ou sei lar que merda o tipo de gente como você pensa. - Richard falava enquanto se senta de devagar na mesa. Seu corpo já estava destruído pelas dores a qual a mulher fazia questão de ignorar, por jêck, ela faria tudo. - Só me diga a onde ele está..e eu pedirei para Jonathan poupar sua vida..

Sorrindo ela disse:

- É só falar, posso até pedir...para esquecermos tudo isso. Jonathan confia em mim, ele vai me ouvir!- devagar, a mesma pegou na mão ensanguentada do velho, fazendo um leve carinho ali.- Eu me stressei um pouco, me desculpe..Mas por favor me diga a onde ele está. Prometo cuidar muito bem de você depois disso...se é que me entende.

Logo o homem pareceu interessado,mais ainda muito relutante.

 A mesma já tinha usado todo tipo de abordagem e nada, a única que sobrou em sua mente foi, a sedução. O qual não se achava nada boa, mas para um homem tão burro quanto Robert, ela garantia que iria funcionar.

Ainda mais depois de ontem, quando jêck não estava por perto, o homem se declarou para a mesma sem mais nem menos. Achando que ela era a única mulher que não tinha suspeitas do seu passado, e dá forma que ela o tratava parecia bem que não. O jeito quieta de ser, e o jeito o qual não se questionava de nada que parecia acontecer ali, e como limpava tudo com perfeição, além da sua comida deixava Robert coberto de desejo por um casamento com a mesma. Para ele, assim que uma mulher deve ser, e em seus olhos ele tinha achado a mulher perfeita.

Mas não foi bem um "sim" que o destino tinha lhe dado. Na verdade, foi bem o oposto disso. Ele pareceu aceitar perfeitamente bem na hora, apesar de triste. Mas isso parece ter o afetado mais que a enfermeira poderá prever.  E ela se culpava imensamente por isso..

°·MEU ALUNO...meu anjo·° (romance gay)Where stories live. Discover now