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Any Gabrielly

Assim que Noah nos informou que todos já haviam ido embora voltamos para a casa de Josh, assim que estacionamos só vimos o carro de Noah e um certo alívio me toma ao saber que aquela garota não está mais ali.

Entramos de mãos dadas enquanto nossos amigos estão sentados no sofá, conversando sobre algo que eu não entendi, todos estavam falando ao mesmo tempo.

Tomo um banho para tirar a areia do meu corpo e visto minha roupa preferida, a de Josh.

Quando volto ao quarto Josh já está deitado em sua cama, pensativo. Me sento ao seu lado, cruzando as pernas.

— O quê ocupa essa sua cabecinha?

— Nada demais...

— Josh...

— Eu juro, não é nada demais.

— Por quê eu desconfio que não seja uma coisa simples?

— Mas é, não se preocupe.

— Se você diz...

Não engoli essa história, tem algo aí que Josh não quer me contar, e uma pulguinha atrás da minha orelha me alerta.

Deixo isso de lado e me deito, ficando de costas para Josh. O mesmo logo se aconchega ao meu corpo e abraça minha cintura, deposita um beijo no meu ombro mas não diz nada.

Fecho os olhos e tento dormir mesmo que esses pensamentos de Josh me rondam.

Mas falho miseravelmente.

Espero Josh pegar no sono e vou até a cozinha. Bebo um copo de água e fico encostada na pia, pensativa.

Uma ideia surge na minha mente, corro até o freezer rezando para que tenha sorvete, quando abro a porta um sorriso surge em meus lábios, não é de morango mas é de creme, melhor que nada.

Pego o pote e também uma colher, me sento sobre o balcão da cozinha e abro o pote, assim que levo o doce gelado a boca suspiro aliviada.

As vezes sinto vontade de comer algo doce pela madrugada, é a melhor coisa.

— Cuidado para não congelar o cérebro.

Me assusto com a voz de Josh, o mesmo está encostado no batente da porta, com os braços cruzados.

— Meu deus garoto, quer me matar do coração?

— Desculpa, não foi minha intenção.

— Quer? – Questiono com um pouco de sorvete na colher enquanto o mesmo se aproxima, ficando entre minhas pernas.

— Não, obrigada.

Acidentalmente ou não, deixo o sorvete escorrer pelo seu peitoral. Me finjo de desentendida.

— Ops, eu limpo.

Digo ao colocar o pote sobre o balcão mas ao invés de pegar um pano, passo minha língua pelo sorvete de baixo para cima, vendo sua pele se arrepiar.

Quando chego ao seu peito, o olho, limpando o canto da minha boca, suja de sorvete.

— O quê você está fazendo? – Questiona com os olhos em um tom de azul escuro.

— Limpando a sujeira que fiz. – Me faço de cínica. — Mas pensando bem...

Pego a colher suja de sorvete e a  passo pelo seu abdômen, até a barra da sua calça de moletom.

— O quê você quer Any?

— Deixar você duro.

— Vou poder me aliviar dentro de você? – Questiona baixo, olhando enquanto eu o sujo com o sorvete.

VibezOnde histórias criam vida. Descubra agora