capítulo 15

227 30 11
                                    

Estava sonhando com Anun, o que não era novidade, sempre sonhei com ele o melhor era saber que o sonho, não chegava nem perto da realidade, mas novamente se viu agitada com vontade de acordar, mas ainda com muito sono, precisou de muita força para levantar, mas seus olhos se recusavam a abrir, conseguiu depois de muito tentar, caminhando até a porta abrindo os olhos devagar .

Aurora ainda estava com muito sono, sua visão embaraçada, mas ela viu Anun surgir das sombras, estava nu, e as luz o ambiente parecia ser ínfima como tochas, na parede enquanto ele levantava do chão onde estava agachado, surgia a imagem de um homem com cabeça de animal as orelhas eram longas e lembrava muito a imagem de Anúbis, ela grita e quando Anun se vira a encarando, ele ver dois olhos amarelos como de um predador brilhando na escuridão, ela pensa em correr, mas fica travada no lugar, e ver Anun se aproximar com aqueles olhos, quanto mais perto ele chega mais sono ela fica, até tudo apagar.

Aurora acorda assustada, olha em volta, estava no seu quarto, estava tudo normal, olhou para o lado não achando Anun, pulou da cama, e abriu a porta em silêncio, e encontrou Anun, ele não usava nada além de uma calça, e estava colocando a mesa para o café da manhã.

__ Bom dia, finalmente acordou .

Ela olha para ele, depois para sala, depois para mesa.

__ Aurora ?
__ Que... Que horas são?
__ São 11:30, tem algo errado.

Caramba ela dormiu muito, mas tinha algo errado, o sonho dela, mas foi tão real, mas não era possível, e se fosse real ela não ia dormir novamente, aí enlouquecer, ela suspira passando a mão no rosto .

__ Estou bem, só tive um sonho estranho.
__ Certo, com fome ?
__ Muita fome.

A verdade é que não estava falando da comida, estava olhando para ele todo gostoso, só de calça com uma jarra de suco na mão, Anun repara meu olhar e dá um sorriso de canto, colocando a jarra na mesa ele vem até mim.

__ Não pode ficar me olhando assim Aurora.
__ Por que não ?
__ Porque faz eu querer transar com você, nessa mesa que fiz para o café da manhã.
__ E porque não faz ?

Anun rir e me coloca sentada no balcão da pia.

__ Covarde .
__ Não vou desperdiçar o café, você vai precisar depois.

Foi minha fez de rir .

__ Não me subestime.
__ Não estou subestimando sua fome.
__ No momento a única fome que tenho é de você .

Vejo ele sorrir o beijo com um desespero que não deveria, não entendia o porque do meu corpo e meu ser desejar tanto Anun era como se não tivesse ele a séculos e não importa o quanto tentasse não ia conseguir sanar o meu desejo, enfio as unhas nas suas costas o arranhando, escuto ele grunhi, Anun me agarra com firmeza, a mão grande apertando minha coxa, a outra enfiada nós meus cabelos, e me puxa contra a enorme ereção dele, e gemo só de lembrar que isso esteve dentro de mim por horas durante a noite e parte da madrugada, ele me solta um pouco e sinto sua mão na frente da blusa e depois ele rasga o tecido como se fosse nada, solta um gemido de satisfação quando vê que estou totalmente nua por baixo, ainda bem que a blusa era dele, se não eu estava ferrada, essa mania de Anun de se livrar das roupas de forma rápida demais vai dar prejuízo.

Perco a linha de pensamento ou reclamação, quando ele segura meus seios e enfia na boca chupando ela, me provando com a língua, olho para ele e vejo novamente aqueles olhos amarelos, ele abaixa os olhos e quando o encaro novamente estão negros como sempre, não queria mais fico meio travada Anun repara e se afasta.

__ O que foi Aurora? Te machuquei.

Era estranho ouvir ele falar isso, porque ele parecia sofre só com a idéia de ter machucado, seu rosto estava franzido de preocupação e dor, isso me deixou triste.

__ Aurora por favor, eu não quero machucar você, eu tenho tomado cuidado e me segurado para não acontecer, não quis usar força demais, as vezes é difícil me controlar com você.
__ Como assim se controlar, por que está se segurando Anun ?

Ele me olha e xinga, era como se tivesse falado demais, cruzo os braços no peito e insisto.

__ Por que precisa se controlar Anun.

Ele suspira e me olha sério, parecia que ia falar algo importante.

__ Eu sou .... Um pouco forte demais, e as vezes bruto, tenho medo de machucar você, e de perder o controle, principalmente quando seguro você, e as vezes até te dou uns tapas.

Sorri lembrando dele me segurando, o corpo grande e forte me apertando com o peso dele, as mãos fortes me segurando as vezes pelo pescoço, mas nunca me deixando sem ar, mas me deixando sobre seu controle, assim como quando me batia na bunda me incentivando a rebolar, enquanto estava dentro de mim, me fazendo gemer de prazer, enquanto ele praticamente rosnava de tesão, só de pensar nisso já fico excitada, Anun respira fundo me olhando, sorrio para ele.

__ Acho que eu gosto da sua falta de controle.

Ele literalmente rosna indo pra cima de mim, começo a rir, mas sei que depois o som que vai sair da minha boca é outro.

Minha alma Where stories live. Discover now