Você é meu universo

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Te amo e me cansei de me importar com os outros

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Te amo e me cansei de me importar com os outros

 Adora

- E ela está ali - disse apontando para a câmera que mostrava Asami indo para o salão principal.

- Gente eu estou meio "nóia" ou tá todo mundo indo pra lá? - Observou Vi.

- Droga ela deve anunciar o noivado - exclamou Korra.

Ou meu pai vai fazer o seu importantíssimo pronunciamento, pensei comigo mesmo.

- Então não temos tempo a perde - me levantei da cadeira. – Korra está preparada?

Tremendo como um pincher ela respondeu. – Claro - e deu um sorriso amarelo.

- Vi?

- O que?

- Você sabe o que - disse Korra.

Ela rapidamente se encolheu. – Não eu não posso isso não vai ser bom pra nenhuma de nós duas - ela tentou se desviar.

Eu e Korra nos entreolhamos e demos de ombros, só ela pode decidir quando confessar seus sentimentos.

- Sigam reto por esse corredor e chegaram no grande salão eu vou por aqui e falarei com meu pai - apontei para os corredores e nos separamos.

Eu dobrei rapidamente por um corredor e subindo as escadas dei de cara com o segundo andar do salão central e perto do para peito, ele estava lá parado mantendo uma postura impecável, mesmo que seus ossos estejam queimando de tanto esforço, mas sua feição é seria, severa e superiora, seu olhar frio e cruel engana muita gente, esse monstro é a pessoa que eu mais admiro no mundo e o que mais respeito, mas já esta na hora de enfrentá-lo. A cada passo que dava sentia meu coração se aperta e minha coragem sumir, mas por Catra, Luz e Hunt eu continuei e parei bem ao seu lado.

- Finalmente decidiu se juntar a nós minha filha - ele disse neutro.

Eu sabia que ele não gostou de meu sumiço.

- Perdão pai, prometo que isto não ocorrera novamente - respondi com o mesmo tom.

- Tudo bem, vamos começar

Antes que ele pudesse se vira eu o chamei. – Pai

- Sim Adora?

- Eu, eu, eu - minha coragem voou pela janela.

- Diga Adora

- Eu... Soo-o-ou le-le...

- Não se reprima tanto acontece você vai aprender com o tempo a como fazer salão para esses abutres - ele disse com um tom um pouco mais leve.

Eu dei leves tapinhas em minha bochecha.

- Não é isso pai eu - engoli em seco e olhei bem em seus olhos. – Eu gosto de mulheres e estou terrivelmente encantada por uma mulher que eu conheço desde orfanato e eu a amo muito e-e-e ela tem uma filha e um filho não de sangue, q-q-que são uns anjos e-e-e mesmo se você não nos aceitar nós vamos ficar juntas porq-que nós nos amamos - disse tudo rapidamente gaguejando em algumas palavras.

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