Uma estadia curta no xilindró

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Ponto de vista

Vi

- Então vamos repassar tudo aconteceu naquela noite - falava a linda psiquiatra doutora e gostosa Quizel.

Revirei os olhos é sempre essa pergunta.

- Oh, loirinha eu posso te contar coisas tão mais interessantes do que um incidente bobo - falei com o máximo de charme que eu tinha.

Mas ela ignorou e voltou a anotar algo na sua prancheta. - Por favor, senhorita prossiga com o que foi perguntado.

Me sento melhor na cadeira e cruzo meus dedos. - Eu já falei a verdade mil vezes, mas sei que vocês não estão nem aí pra ela então vamos o que você quer ouvir

- E o que eu quero ouvir? - ela perguntou inocente.

Eu dei um falso sorriso. - Eu, Maylo e Cleiton também conhecido como Claggor éramos "aviãozinhos" do Val naquela noite Val me pediu pra levar uma encomenda pra alguém perto do bairro da burguesia e quando eu cheguei lá fui emboscada por policiais, fugir pra dentro do bairro da burguesia e sem saída eu ataquei os policiais roubei uma arma de um deles e atirei a sangue frio pra matá-los e depois aproveitei que já tinha descolado uma arma pra cometer genocídio no bairro dos bambambãs porque eu os odeio. Fim da historia doutora caso encerrado - me joguei meu corpo pra trás, já estamos nisso há quase um mês.

Ouvi ela anotar algo na sua prancheta. - Mas isso ainda deixa muitas pontas soltas como que uma garota sozinha desarmou e matou cinco policiais, invadiu três casas e matou três famílias e depois foi pega há quase cinco metros de distância?

Dei de ombros.

- E como te seguiram até o bar e encontraram tantas provas contra o Val?

De novo dei de ombros.

- Você esta se esquecendo de mencionar algo senhorita Violet?

Trouxe meu corpo novamente pra frente. - Não essa é a historia completa que vocês inventaram pra mim, e agora querem que você me coloque como louca viciada sendo que nunca o Val ou ninguém daquele bar me deu nem um maço pra fumar quem dirá toda aquela droga pesada

- De acordo com a ficha você estava sim drogada naquele dia, e é por isso que você criou aquela historia e é por isso que você nega tanto 

Neguei com a cabeça. - Doutora gostosa cá entre nós você não liga pra verdade nenhum de vocês liga, mas saiba que agora que Val tá em cana a zona do medo vai voltar a dar medo - disse com um tom sombrio.

- E porque você acha isso?

- Simples sem o cão de caça as raposas não vão ter medo de mostra suas caras e até que apareça um novo cão de caça e só se ele quiser as coisas vão se aclamar ou ficar ainda mais caótica

Ela acenou com a cabeça. - Entendo seu pensamento senhorita, mas você se lembra que a policia ainda esta ai certo?

Dei uma risada alta. - Aquele lixo que se vendem por pouco e que fingem não ver as coisas acontecerem só pra não terem que se deslocar? Sabe eu só estou aqui porque supostamente um policial disse que me viu cometendo os delitos, supostamente ele foi uma das minhas vitimas - abaixei a cabeça. - Se dependesse de pessoas como eles eu já teria morrido há muito tempo

Ela não disse mais nada apenas acenou com a cabeça para a policial que gentilmente me empurrou pra fora da sala e me levou de volta pra cela.

O que verdadeiramente aconteceu naquele dia?! Simples não tinha cliente nenhum e sim policiais eu tentei corre, mas eles me perseguiram, lutei contra eles e os nocauteei e corri de volta pro bar enquanto corria ouvi disparos, mas não vi quem ou pra onde disparavam, mas agora eu sei que aqueles disparam causaram a morte de policias e famílias inocentes, eu fugi pro bar, mas não tive nem tempo de avisar ao Val eles invadiram o Val me protegeu e mandou eu corre eu fiz, mas fui derrubada por um dos "cãezinhos" do Silco que me apagaram e aplicaram algo na minha veia, que agora eu sei que eram drogas e pronto o circo já estava armado muitas provas contra o Val, grande B. E principalmente contra mim, soube que teve conflito armado Mylo, Claggor e até mesmo o grande B morreram, mas uma coisa estranha que não me sai da cabeça é que não conseguiram ligar nada ao Silco de todos ele foi o único que não se prejudicou, muito estranho não?!

Fiquei dois messes na prisão. Se tornar a melhor da prisão não foi tão difícil quanto eu pensei tudo que eu tive que fazer foi esmurrar umas dez há vinte pessoas e "paw" Vi agora é a manda chuva da prisão, ninguém me olha torto ou me intimida as mulheres daqui não querem mais me pegar pra se satisfazerem agora sou eu que escolho qual eu quero, e se eu não estivesse morrendo de preocupação com a Powder, a galera do orfanato, a vovó e não estivesse comendo lavagem eu diria que está de boa morar aqui até porque quem precisa de banho todo o dia?! Aqui eu posso malhar, fazer tatuagem colocar pince e brigar sem parar tem coisa melhor?

Então imagina a minha surpresa quando do nada chegou uma policial e disse que eu estava liberada porque alguém pagou minha fiança.

Eu sai de lá meio apreensiva já que ninguém que eu conheça tinha grana ou poder pra pagar minha divida, mas ai do céu isso aconteceu, não isso deve estar bem longe de ser um milagre eu sai caminhado até que um carro cinza me fechou uma mulher e um garoto talvez uns cinco anos mais velho do que eu estava ao lado dela.

- Violet presumo - ela me analisou de cima a baixo isso me incomodou um pouco.

- Presumiu certo madame e a senhora?

- Sua salvadora - ela abriu a porta do carro. - Agora você pertence aos Kiramman

- É o que?- gritei.

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