Korra Waiãpi

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Oportunidade o caramba!

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Oportunidade o caramba!

 Korra

Sabe quando se esta no colegial um dos principais sermões que você escuta é 'Você tem que decidi o seu futuro' ou 'Estudar vai ser essencial para que vocês tenham um bom emprego' e uma das principais perguntas que eles vão fazer é 'O que você quer pro futuro?' e carambolas eu já não suporto mais essa droga.

- Korra Waiãpi idade 15 anos, origem indígena, terra natal Amazônia, tipo sanguíneo A+, órfã desde 10 anos, pais mortos, fluente em Guarani e espanhol, intermediaria em inglês perita em matérias humanas e boas notas em matérias de exatas mesmo que não seja o seu maior forte, excelente jogadora de futebol, vôlei, basquete, boa corredora tem traços de líder nata

Eu ouvia cada palavra dito pela mulher em minha frente ainda sem entender exatamente o porque disso tudo, o que estava acontecendo. Hoje eu mal cheguei na sala e já fui convocada para ir na diretoria e quando chego aqui esta não só o diretor, mas também minha assistente social Katara e uma mulher que eu nunca vi na vida, mas parecia ser cheia da grana pela cara de medita nata dela. E assim que cheguei me pediram para sentar e começaram a destrinchar meu histórico, o porque só Deus sabe.

- Alguma informação extra que queira adicionar senhorita Waiapi - perguntou o diretor.

Ele nunca pronuncia meu sobrenome direito. E com toda a minha maturidade fiz som de peido com a boca.

- Korra - Katara me repreendeu. – Eu gostaria de acrescentar que por mais brilhante e promissora que ela seja isso não anula o fato que ela é acomodada, preguiçosa e com um péssimo temperamento

- Nossa tia "Kat" eu também te amo viu - disse sem um real animo, sinceramente hoje eu estou tão, mas tão entediada que não estou nem afim de provocar ninguém só quero acabar logo com isso e ir pra casa.

- Olha eu não sei o que vocês acham que eu fiz, mas eu sinto muito e aceito qualquer punição que vocês quiserem me dar só me liberem logo - disse arrastando a minha voz.

O diretor sacudiu a cabeça. – Você não foi chamada aqui porque esta encrencada senhorita Waiapi e sim porque você mostrou se bastante competente em alguns aspectos

Bocejei e me estiquei na cadeira. – Querem me dar um prêmio por isso?!

Que perda de tempo eu poderia está dormindo agora.

- Na verdade gostaríamos de lidar uma oportunidade - a mulher que eu nunca vi na vida se pronunciou.

Oportunidade?! Sei.

E com o máximo de desinteresse perguntei. – Que oportunidade?

- Eu sou Angella diretora da Etheria e gostaria de estar lhe oferecendo uma bolsa estudos

Eu olhei meio incrédula pra Katara que parecia querer apoiar essa ideia de girino.

- Etheria a escola de elite dos mimados do sul? A escola particular formada majoritariamente por filhinhos de papai ricos e brancos essa Etheria? - perguntei com desprezo a maior parte desses almofadinhas se acha superior pelo cargo que o pai dele ocupa na sociedade sendo que ele mesmo é um lixo microscópio.

- Etheria é mais do que uma escola de elite para brancos ricos e uma escola de elite que forma os melhores do país

Um grande nada, pensei.

- Espero que você pense nessa proposta e venha fazer uma entrevista nesse sábado - ela se levantou. – Senhora Katara, senhor Ozzy muito obrigada por me receber tenham um bom dia- ela saiu da sala, e eu fui dispensada, Katara veio com um papinho que eu deveria ser mais grata que era uma grande chance, mas eu dei as costas e fui pra sala.

Graças aquela visita passei o dia irritada e focada nessa proposta uma escola de almofadinhas, metidos, como se eu quisesse essa "oportunidade", eu sou um projeto de anarquista o sistema daquela escola e o que ela representa é um nojo pra mim. Estava tão imersa em meus pensamentos que nem reparei quando bateu o sinal só me dei conta quando a sala ficou completamente silenciosa, respirei fundo e saindo da escola tinha uma briga entre a galera do sexto ou sétimo ano que eu quase ignorei por completo, mas ai eu vi um vulto rosa que me fez corre direto pro meio da briga e dar um chute na boca de um infeliz.

- Vi o que é esse carnaval? - perguntei pra ela que estava ofegante.

- O que você faz aqui sua turma já foi dispensada há quase meia hora atrás - ela desconversou.

Sacudi a cabeça tentando desviar do assunto. – Isso não importa quem são eles? - apontei para o grupo de pirralhos que estavam se juntando pra bater nela.

- Idiotas que mexeram com a Powder - ela respondeu com ódio.

- Onde ela está agora?

- Com Adora no ponto se pá já foram até pra casa

Me virei pros moleques. – Então o bando dos meio quilos gosta de implicar com garotinhas né? Que bonito venho me peitar se tiverem coragem

Eles hesitaram e aos poucos recuaram me virei pra Vi. – Vamos borá

Nos duas fomos juntas pra casa sem dizer nada uma pra outra muito provável que era por cada uma de nos estamos pensando em uma coisa completamente diferente caminhamos até chegarmos em "casa" que ela se virou e disse um 'obrigada' meio sem graça.

- De boa afinal sou sua mana mais velha lembra?! - brinquei de bagunçar seus cabelos.

- É eu sei, mas saiba que com ou sem sua ajuda eu ia descer a lenha naqueles bundas moles - ela voltou ao seu tom agressivo de sempre eu achei graça.

- Não duvido

- E eu não sabia que você brigava Korra sempre achei que você fosse da paz

- Eu geralmente tento não partir pra violência, mas isso não significa que eu não brigo e outra que irmã eu seria se só te deixasse apanhando por uns pivetes palitos de dente

Ela deu um sorrisinho e se virou para entrar e eu a acompanhei, sinceramente que se lasque o mundo, mas ninguém toca na minha família acho que essa é minha maior convicção e minha única preocupação, mas agora é pensar no que fazer sobre aquela entrevista.      

Meu, Seu, Nosso UniversoWhere stories live. Discover now