21. Um fim de semana francês

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• Hanna •

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• Hanna •

Não sei você, mas eu adoro me apaixonar. Quando estou gostando de alguém, parece que tenho poderes mágicos. Consigo criar histórias, dançar no ritmo da música e tudo ganha um significado especial. Minha pele fica mais bonita, meu senso de humor melhora e eu até tenho ânimo para acordar cedo durante a semana e ir correr sem compromisso.

Por consequência, acabo usando meu batom vermelho várias vezes.

Estou na sala de impressão correndo de um lado para o outro para checar se as cópias estão saindo na ordem certa. As cores do colégio estampam a capa da primeira edição. Há algumas informações sobre futuros jogos, clubes e uma matéria reservada para contar a notícia do acidente de Becky Avery. Achei a ideia um pouco invasiva, mas fiz o possível para não parecer sensacionalista. Eu estava ansiosa para saber o que todos iriam achar das matérias, e isso tem me tirado de órbita mais vezes que o normal durante essa semana, e Lizzie tem ficado um pouco em segundo plano contra minha vontade.

Meu celular toca exibindo uma nova mensagem dela. É um pouco estranho saber que estamos aqui há quatro meses e eu nunca tive seu número. Nem mesmo quando começamos esse relacionamento. Ela deu a ideia essa semana, para irmos nos comunicando enquanto estou ocupada, e para sabermos onde a outra está. Mas Lizzie está usando isso para mandar mensagens safadas enquanto tento me concentrar. Nunca imaginei que fosse gostar das perversões de Elizabeth Taylor. Opto por não espiar o teor dessa mensagem em específico, ou sei que vou ter que largar tudo com meus fiéis ajudantes e atender seu chamado.

Quando volto para o quarto, Lizzie não está lá, então aproveito para tomar um longo banho quente, pois estou exausta. Mas de um jeito bom. Gosto de me manter ocupada, e estou gostando bastante de escrever. Coloco o instrumental de La Vie En Rose para tocar e ajeito o celular no espaço para Shampoo. Pego o sal de banho artesanal que trouxe de Hastings enquanto a banheira enche e prendo meu cabelo. Não quero lavar.

– Hanna? – Elizabeth chama.

– Banheiro! – Respondo mexendo nas bolhas e inspirando o aroma de rosas.

– Ei, o que acha de... – Ela sorri quando me vê – Oi... por que não me esperou? – Suas mãos estão sujas de terra, assim como parte da jardineira jeans que está usando.

– Por que sou burra. Vem.

Ela riu, foi até a pia para lavar as mãos e começou a tirar a roupa. Encolhi as pernas para que ela caiba aqui comigo e segurei seus dedos sobre a borda da banheira, inclinando a cabeça para trás. Não fico muito tempo nessa posição, pois Elizabeth acha que estamos longe demais e me puxa para que eu fique entre suas pernas, e assim ela possa passar o dedo indicador molhado pelas minhas costas, como sempre faz. Ela tem uma estranha fascinação pelo local, e pelos meus ombros.

– Escuta, me desculpe por estar distante essa semana – Digo, quase em um sussurro – Deixa eu te recompensar, ok?

– Não, realmente não precisa, eu... como? – Ela desiste rapidamente de tentar recusar o convite, e eu rio.

Até que te encontrei (Romance Sáfico)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin