Capítulo 3

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Bea's POV

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Bea's POV

Saí da sala de Zak um pouco atordoada, mas também compreendendo o lado do CEO. Todos os pilotos já tiveram seus altos e baixos e infelizmente, esse esporte era movido por dinheiro; todo mundo que conhece a Fórmula Um sabia disso; grandes pilotos já deixaram a categoria por esse motivo. Eu estava determinada a tornar Daniel um grande piloto novamente, pois não era só o futuro dele que dependia disso, era o meu também. Depois que deixei a sala, as meninas se encontraram comigo e indagaram se estava tudo bem, respondi positivamente e ambas me guiaram para tomar um café. Ficamos conversando, repassando algumas informações e Marcela me disse que eu estava liberada. Os próximos dias eu estaria de folga para descansar e conhecer a cidade. Eu retornaria na segunda para realmente começar os trabalhos.

Fui em direção a saída, me despedi de Jenny após conversar com ela sobre meu dia e caminhei para o ponto de ônibus. Liza, entretanto, ficou na empresa pois esperaria o noivo para irem embora juntos. Fiquei sentada esperando o ônibus e mexendo no celular. Postei um carrossel de fotos que tirei durante o dia em meu Instagram, e enquanto conversava com algumas pessoas por mensagem, meu ônibus finalmente chegou. Adentrei-o, subindo, e me sentei em uma poltrona próxima à janela ao final do veículo, esperando que a partida fosse iniciada em breve. Consegui distinguir Peter correndo um pouco afobado para não perder o transporte, rindo levemente com o ato. Assim que entrou, foi escolher um lugar para sentar-se e seu olhar encontrou o meu. Não pude evitar um leve sorriso, enquanto o rapaz viera até mim:

— Oi, Bea, posso me sentar aqui? — ele disse, um pouco receoso. Sorri para ele em retrospecto, respondendo que positivamente. — Sabe eu nunca pego esse ônibus, mas meu carro quebrou hoje bem cedo e eu não consegui consertar a tempo. Acabei chegando atrasado e quase o perdi agora na saída novamente.

— Caramba, seu dia foi agitado, hein! — respondera em meio a uma risada, seguida pelo rapaz que concordara com a fala, colocando sua mochila no compartimento.

— Eu realmente gostei de pegar esse ônibus, é bem rápido e eu ainda consigo aproveitar a vista.
— É verdade — ele disse pensativo e continuou — mas me conta, como foi seu primeiro dia?

— Nossa foi muito diferente, mas ao mesmo tempo, tão divertido. Eu aprendi tanta coisa em apenas um dia, e todos foram tão amigáveis... Por enquanto, tudo indo bem.

— Ah sim, eu fico feliz — dissera, sorrindo verdadeiramente e depois olhando fixamente para mim — Muitos funcionários possuem mais de dez anos de carreira na empresa, então acabam se tornando realmente uma família e isso é muito importante, por que você se sente parte da empresa, entende?

Eu concordei, sorrindo, e de repente percebi que o ônibus já estava a caminho da cidade e eu nem havia me dado conta. Permanecemos conversando animadamente até chegar à rua que eu deveria descer. Quando o momento chegou, peguei minhas coisas e me despedi de Peter.
Após retirar-me do ônibus, fui caminhando até ao loft e aproveitei para conhecer melhor o bairro. Na rua de trás ao meu apartamento, havia uma pequena livraria, e eu sabia que iria passar algumas horas ali nas minhas folgas na cidade e na esquina um pequeno pub decorado que estava relativamente cheio para uma quinta-feira.

Flying Lap by Gabe DickmannWhere stories live. Discover now