O (bem vivo) falecido herói

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Oii gente, sim fanart do Nico na motoquinha porque ele ta na Itália e eu não podia perder essa oportunidade (Alberto e Luca com inveja da Vespa do Niquito).


 Nos primeiros raios de sol do dia, o grupo de semideuses já estava despertos no chalé de Poseidon, haviam decidido no dia anterior após voltar do mundo inferior que tentariam contato com Nico por mensagem de Íris.

Reyna os aconselhou a não chamar Will; não que tivesse algo contra o garoto ou que o culpasse, mas sabia que Nico não passaria mais de 3 segundos com eles caso visse o filho de Apolo ali caso realmente estivesse chateado.

— Você por acaso assaltou um banco grego Hazel? — Leo perguntou quando a menina retirou do bolso uma sacola de pano recheada de dracmas.

A garota revirou os olhos.

— Não é tanto Leo, não começa.

— Mais ninguém aqui se indigna por ela ser claramente a mais rica entre nós e nem trabalhar? Eu mal tenho dinheiro pra comprar roupas.

Se não estivessem tão focados em tentar falar com Nico, provavelmente entrariam na conversa fiada do filho de Hefesto.

— Já é nossa terceira chamada. — Piper comentou com ar desistente.

— Tenho certeza que logo ele atenderá. — Frank os acalmou.

A verdade era que nem ele mesmo tinha essa certeza; não era nem de longe o mais próximo do cunhado, mas sentia que até mesmo Hazel não tinha esperança alguma de receber resposta.

Já começavam a desconfiar que a presença dos espectros do outro dia havia sido uma espécie de última mensagem do filho de Hades que não queria ser achado, e foi quando enfim uma das mensagens de Íris brilhou.

Aos poucos a névoa foi formando a imagem de rostos e objetos revelando um quarto rústico, Nico sentado na cama e mais atrás Ágrio caminhando de um lado para o outro com cara de poucos amigos.

— NICO, até que enfim. — Hazel sorriu para o irmão, que acenou tímido.

— São apenas vocês? — perguntou desconfiado.

Ao receber uma confirmação, o garoto relaxou no sofá.

— Como está? — a pretora perguntou sentindo seu peito apertar por não poder abraçar o corpo miúdo após dois meses com a preocupação a rodeando.

— Bem, agora bem — ensaiou um projeto de sorriso — Tânato nos mandou dinheiro humano o suficiente para uma boa e normal vida mortal. Estamos no nosso quarto do hostel.

Nenhum deles estava esperando aquele tipo de resposta. Tudo bem que Nico não possuía muita noção do que poderia ser considerado uma vida mortal normal, mas estar nas terras antigas sendo filho de um dos três grandes e com um deus não poderia se encaixar na categoria normal.

— Por que não voltou para o acampamento? Sabe o quão perigoso a Europa é para nós. — Annabeth disse.

Ágrio que até então estava longe e quieto se aproximou com um olhar determinado.

— O melhor para ele era ficar longe, eu o trouxe para cá e vou cuidar dele.

Nico pôs a mão encima da semelhante do deus que estava encostada no sofá, pediu apenas com o olhar para que ele se acalmasse porque ninguém ali o estava acusando.

— Estamos nos virando bem, apenas 4 ataques de monstros em 2 meses, minha presença os chama, mas a de Ágrio os repele.

— E planeja ficar aí permanentemente? — Jason questionou tentando acalmar seu interior que queria bater em Nico pela forma simplista que falava das coisas.

Luminous angel || SolangeloWhere stories live. Discover now