One hundred and twenty one{penúltimo capítulo}🏹

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E quando estava prestes a chama-lá novamente, o som do bipe de seu celular me chama a atenção. Ele estava ao meu lado, em cima da mesinha onde ficava seu computador.

Uma, duas, três vezes, e o bipe voltou a ecoar pelo quarto. Então resolvi pega-ló, e ver quem estava mandando mensagens uma hora daquelas.

Seu celular estava desbloqueado, então me facilitou para ver melhor.

Mas quando entro nas conversas, e começo as lê, automaticamente sinto uma mistura de um turbilhão de angústia e arrependimento serem preenchidas em meu peito.

Eu não conseguia acreditar no que estava lendo. Que minha filha, a filha que eu tanto criei com tanta educação, para no futuro me dar orgulho, havia cometido algo que eu sempre conversava com ela, para não acabar fazendo, e mais no futuro acabar se arrependendo. Pelo menos não antes do casamento, era isso que eu esperava dela, esperava que ela pensasse duas vezes, e só cometesse tal coisa, depois de estar formada, com seus estudos nas mãos e emprego. Aí sim, ela poderia namorar, e poderia até pensar em casamento, contando que o rapaz fosse de boa família, caso isso, não. Por que, namorado não trás diploma, só traz problemas, e eu não quero uma suposta gravidez indesejada logo em sua adolescência. E ela sem pensar nas burradas da vida, foi lá e fez, sem pensar duas vezes. Ela se desonrou, envergonhou nossa família, envergonhou a mim mesma, que sou sua mãe, e ainda por cima, mentiu pra seus pais.

E mentiras, é uma coisa que eu não tolero assim fácil.

As lágrimas desciam de meus olhos sem parar, mas era de puro desgosto, desgosto da filha que eu pensei que nunca me desobedeceria e acabou cometendo um dos piores erros de sua vida. Ter se desonrado, antes do casamento.

O barulho da porta se abrindo, chamou minha atenção, e por lá passava a garota que um dia pensei jamais trair minha confiança.

─Mãe? ─perguntou ela, me observando supresa.

─Sua vagabunda!! ─acertei um tapa em seu rosto, sem pensar duas vezes, fazendo que ela cambaleasse para o lado por conta do impacto. ─Eu tô criando você, para ser uma mulher e não uma vagabunda que sai por aí dando pra qualquer um! ─gritei alto.

─Mãe, por que tá me tratando assim? ─perguntou ela com lágrimas nos olhos.

Neguei com a cabeça, em desgosto, então mostrei o celular à ela com as conversas.

Então ela engoliu em seco, chorando mais ainda.

─Mãe, eu não fiz isso... ─ela tentou se explicar. ─Eu não sei do que ele tá falando, eu juro!

─Você jura, Any!? É sério que você jura? Jura mesmo? ─gritei alto. ─Para de mentir, eu não aturo mentiras! ─empurrei ela contra a cama, que caiu deitada.

─Para mãe, por favor, eu posso explicar! ─pediu, seu rosto já estava vermelho.

─Para o caramba! Agora você vai me ouvir, sua vagabunda! ─apontei meu dedo em sua cara. ─O que foi que eu tanto te falava, hein?! Que você só poderia namorar depois que estivesse formada, não era mesmo? ─gritei novamente e ela apenas assentiu. ─Então por que, foi lá e fez uma coisa dessas!? ─perguntei furiosa. ─Você me deu desgosto, você se desonrou, você envergonhou seus pais! ─falei alto mesmo, para que ela entendesse que havia errado. ─E sem pensar duas vezes! Você não sabe o tamanho do desgosto que tá fazendo eu sentir de você nesse momento. ─limpei as lágrimas de meus olhos. ─Pelo menos o que eu esperava de você, era que cometesse algo assim, depois do casamento e não agora que ainda está na adolescência e nem formada totalmente você está, para não acabar se arrependendo no futuro e até mesmo evitar uma gravidez indesejada!

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