notas da autora: oiiiiiii, gente, voltei. como vocês estão?
queria avisar que esse capítulo tem um pouco de narração em terceira pessoa, viu? e é uma coisa que pretendo trazer mais pra história, então eu espero muito que vocês gostem. um beijo e boa leitura 💖🥺
Bishop.
No dia seguinte, a primeira coisa que fizemos foi ir novamente até a mansão dos Finnegan, precisávamos falar novamente com Elise.
- Primeiro você diz que não sabia que ele era golpista, depois aparece em uma foto testemunhando suborno?
- Não é o que parece! - Tentou se defender.
- Então o que? - Insisti.
- Eu não posso dizer! - Começou a andar de um lado para o outro.
- Elise, o homem que você ama está morto e eu estou tentando achar seu assassino! Será que pode colaborar? - Ela finalmente pareceu repensar depois do que eu disse.
- Steven não era um golpista. Ele... Estava na CIA. - Eu e Carina nos entreolhamos, desconfiadas. - Com um mês de namoro, ele disse que não aguentava mais mentir para mim. Ele não era advogado corporativo, era um agente da CIA e estava trabalhando num caso secreto.
- E qual parte desse caso envolve mentir para criancinhas? - Carina perguntou.
- Sério, só falta você me dizer que Wheeler também é agente. - Debochei e ela confirmou com a cabeça, me fazendo ter vontade de revirar os olhos.
- Pense nisso! - Implorou. - Wheeler dá aula numa escola internacional, metade daquelas crianças são filhas de políticos e diplomatas. - Olhei para Carina, em busca de alguma confirmação, e ela assentiu. - Síria, China, Oriente Médio... Aproximar-se daquelas crianças dava a Steven acesso a alguns dos maiores inimigos dos Estados Unidos. Ele não foi morto por ser um vigarista, e sim pelo seu trabalho na Inteligência.
Saímos de lá e eu estava cada vez mais desacreditada de onde aquele caso estava indo parar. Minha cabeça estava prestes a explodir.
- Sério, nem começa. - Disse assim que a italiana abriu a boca.
- Não pode negar que existe uma pequena chance de ser verdade.
- Ele não é da CIA!
- Aposto uma caixa de donuts. - Se virou para mim quando entramos no carro.
- Okay, eu topo. - Respondi e ela pegou o telefone, fazendo uma ligação. - Para quem está ligando?
- Meu contato na CIA. - Respondeu com a maior naturalidade do mundo.
- Você tem um contato na CIA? - Estreitei os olhos em sua direção.
- Quando vai aprender? Eu tenho contatos em todos os lugares. - Fez um sinal, indicando que eu ficasse em silêncio. - Ho bisogno di sette dozzine di frutti gialli rossi e gialli. - Disse e desligou a ligação. Carina falando italiano era sempre algo capaz de me deixar sem palavras, eu não conseguia tirar meus olhos dela. A forma como a sua língua tocava levemente a ponta dos dentes no trinar de cada palavra que eu não fazia ideia o significado era... - Código secreto, ela vai retornar. - Falou, chamando minha atenção e me fazendo voltar à realidade.
- Certo... - Respondi, desviando o olhar e me sentindo meio atordoada.
- Então, você leu? - Perguntou, me deixando confusa.
- Li o que? - Tentei entender. Eu ainda estava me sentindo meio aérea.
- O livro.
- Que livro? - Ela me encarou e eu demorei alguns instantes para entender do que se tratava. - Ah! O seu livro. Ainda não, desculpa, eu não tive tempo.
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JE LEEST
I JUST WANT YOU | MARINA
FanfictieCarina Deluca é uma escritora de romances policiais que acabou de matar seu personagem principal e segue com bloqueio criativo. Seu caminho cruza com o da detetive de homicídios Maya Bishop quando um fã começa a cometer assassinatos imitando os de s...