Na toca do coelho (parte 2).

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notas da autora: 

OLHA, TÁ DIFÍCIL CONSEGUIR ESCREVER ESSA FIC, VIU?

além de ter ficado sem notebook de novo, eu fiquei internada. mas é isto, voltei, e espero que não aconteça mais nada, né? 

o capítulo de hoje será apenas de narração, viu? espero que gostem e boa leitura, lindezas 💖


Bishop.

- Bom, eles receberam outra ligação, então... - Sua frase morreu assim que eu me virei e coloquei meus olhos nela. Carina nos olhava com uma expressão indecifrável, mas tão rápido quando tinha chegado, ela saiu dali.

Fiquei paralisada por alguns segundos antes de conseguir reagir e voltar para a sala, sendo seguida por Gibson. Olhei para a italiana, mas ela fez questão de evitar qualquer contato visual.

- Pediram por 75 maços de 100, com números de série aleatórios. - A voz de Warren me tirou de meus pensamentos. - E alertaram sobre dinheiro falso ou rastreado. Esses caras sabem o que estão fazendo. Também foram detalhistas sobre a cor e modelo da mochila.

- Instruções sobre a troca? - Quis saber.

- Disseram para esperar um novo telefonema

- Então vamos preparar o dinheiro e esperar. - Gibson disse.

- Por que não nos dizem onde levar o dinheiro? - Alfred perguntou.

- Estão querendo testá-los, é comum que façam isso. - Tentei o tranquilizar.

- O que significa, que antes da troca também devemos fazer nosso teste. Ter certeza que Angela está viva e bem. - Agente Gibson lembrou.

- E se eles não derem nada? E se se recusarem? - Inquiriu, transtornado.

- Como tem coragem de pensar nisso? - A mãe respondeu em indignação. - O que acha? Que ela está morta? - Gritou. O marido tentava responder, mas ela o impedia. - Eu não devia ter deixado você cuidando dela! Diga-me, valeu a pena? Valeu a pena trocar nossa garotinha por esses quadros de merda? - Em um movimento inesperado, ela pegou um grande vaso de flores sobre a mesa e o jogou na grande tela que ele pintava, destruindo tudo. Depois disso ela saiu e eu fui atrás.

- Theresa. - A chamei, calmamente. - Não pode se entregar ao seu medo. Nem você e nem seu marido são responsáveis pelo que aconteceu. - Iria continuar falando, mas o telefone voltou a tocar e fomos imediatamente até lá.

- Lembre-se, sem provas, sem dinheiro. - Gibson indicou e ela assentiu e atendeu, imediatamente colocando o aparelho no viva-voz.

- Alô. - Proferiu, nervosa.

- Ouça atentamente! Qualquer hesitação e sua filha estará morta! - A voz modificada do outro lado fazia questão de instaurar o medo.

- Entendido. - A mulher tentava soar firme.

- Um civil deve fazer a troca. E não um policial. Ou, como já sabe, a garota morre. - Afirmou. - Se avistarmos um policial, ou o FBI, ela morre. Tem o dinheiro?

- Temos! 750 mil, como pediram.

- Ótimo! Coloque na mochila e leve até a esquina nordeste da primeira com a 47. Há uma caixa de correio, tem um celular escondido na parte de baixo. Mandaremos instruções quando o pegarem. Quando tivermos o dinheiro, receberá a localização da criança.

Quando percebi que estava prestes a desligar, peguei rapidamente um papel e um lápis que estavam sobre a mesa, e escrevi para que ela pedisse uma prova de que a filha estava bem. Não poderia correr o risco de que ouvissem a minha voz, a sala estava em silêncio absoluto.

I JUST WANT YOU | MARINAWhere stories live. Discover now