Capítulo 60 ❄

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[Narração Luan]

– Bombas? – Pergunta.
– Está surpreso delegado Antunes? Acha mesmo que eu sou como esses bandidinhos meia boca que você está acostumado? Me poupe.– Afirmo.
– A questão é: Será que você tem culhões suficientes pra explodir você e seus amigos bandidos? Fora as inocentes ai dentro.– Questiona.
– Porque não paga para ver? Invade! Vai descobrir do que eu sou capaz ou não.– Afirmo e então desligo na cara dele, ele que ouse pagar pra ver.
Quando volto para o salão os reféns estão comendo. Edgar e Gustavo também com as armas no colo, os outros homens que faziam a guarda nos corredores também estavam comendo.
– Ali.– Bruna aponta para algumas panelas enormes, vou até e coloco comida para mim e para Rose em outro prato, dou mais uma olhada em Bruna que comia rápido, estava faminta, sigo para o quarto onde Rose estava, quando entro a vejo sentada no chão, os braços sobre os joelhos.
Me abaixo e abro as algemas, a seguro e a sento numa pequena poltrona, coloco o prato com comida sobre seu colo.
– Coma.– Afirmo e me sento na ponta da cama.
– Não quero, estou sem fome.– Diz sem tocar na comida.
– Está há dias sem comer, não minta.– Afirmo.
– Ainda sim não quero.– Diz virando o rosto.
– Sua amiga ainda tem uma perna boa, vai querer mesmo que eu atire novamente nela? Sabe que eu sou bem capaz.– Ameaço e ela me olha com raiva.
Eu aceitaria seu ódio desde que ela estivesse alimentada, posso dar um jeito de conviver com aquilo.

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