Capítulo 55

7.7K 571 83
                                    

D7

O chefe falava várias paradas, enquanto eu e vários outros manos só escutávamos com atenção.

A parada que tinha rolado era mais séria do que geral esperava, e o pior é que ninguém não tem nem notícias da Cachinhos.

Eu tava preocupado demais com aquela mulher, pq ela sempre foi uma pessoa daora e se dependesse apenas dela, a mesma nunca teria nem se envolvido com essa vida de crimes.

E agora o pai dela tá quase maluco, até pq sabe que boa parte da culpa disso tudo que tá rolando, é dele. 

LD: Enquanto minha filha não estiver aqui, ninguém vai ter descanso, a parada de agora é só procurar ela e o resto que se foda, quero a Ana Clara aqui a qualquer custo! - Disse firme, depois de falar oque cada um de nós devemos fazer agora.

D7: Pô, tá estranho isso, do nada os cara brota e vão atrás da Cachinhos? - Cheguei do lado dele. - Aquela mulher faz as parada tudo direito pô, anda por todo canto de São Paulo super de boa, e pelo que sei, ela tem a ficha limpa e tudo mais, tem coisa errada nisso aí, mané.

LD: Ficha limpa? - Disse em um tom de deboche. - Se liga, D7, minha filha já tava procurada por todo canto.

D7: Se tu tá dizendo. - Dei de ombros. - Vou vazar com os manos, qualquer coisa te aviso aí. - Fiz toque com ele, que concordou balançando a cabeça e depois eu saí dali.

Eu tinha ficado na responsa junto com outros caras, de tentar nos comunicar com alguns aliados da polícia, pra ver se algum sabe de algo sobre a Cachinhos.

Eu comecei fazer essa parada era umas nove da manhã e só fui parar uma da tarde, pra almoçar.

Almocei em menos de quinze minutos e depois voltei a tentar contato com alguns da polícia.

Passei o dia inteiro nessa, mas nada de notícias e assim como geral, eu tava ficando mais preocupado ainda.

Quando deu seis da tarde, o patrão brotou e me liberou pra ir pra casa, então eu resolvi ir no mercado que a Ísis e a minha irmã trabalham, já que agora era o horário das duas estarem saindo de lá.

Assim que cheguei lá, foi como imaginei, as duas estavam terminando de fechar o mercado, junto com a tia Carla.

A Lavínia assim que me viu já sorriu de lado, veio até a moto pra encontrar comigo, e eu beijei o rosto dela.

Andei com ela até o portão do mercado, dei um selinho demorado na Ísis, e depois cumprimentei a tia Carla com um abraço de lado.

Ísis: O tanto que eu tô cansada hoje não tá escrito, cara. - Suspirou alto, assim que nos despedimos da tia Carla. - Desde que trabalho aqui no mercado, nunca me cansei tanto. - Escorou na moto.

D7: Eu vou levar a Ísis pra casa dela e depois volto pra te buscar, pode pá? - Olhei pra Lavínia.

Lavínia: Precisa não, eu vou passar na casa do Artur e é capaz de eu dormir por lá mesmo, daqui até lá não é tão longe, eu vou andando mesmo, suave. - Sorriu de lado,  depois beijou meu rosto e foi abraçar a Ísis. - Tchau meus lindos, aproveitem bastante juntos, mas jamais façam safadeza na frente do Caio, ok? - Disse de uma forma engraçada e nós rimos, vendo ela sair.

D7: E aí meu bem, como você tá? - Encostei meu corpo no da Ísis, e ela passou os braços por trás do meu pescoço.

Ísis: Não muito bem, tô com muita cólica e um cara me fez perder a paciência que eu nem tinha hoje. - Suspirou alto, escorando no meu ombro. - Tem um tal de Pablo que não para de me mandar mensagem, tenta render papo a todo custo, não aguento não, cara.

D7: Bloqueia pô, vai ficar suportando gente sem oque fazer que fica te incomodando? - Olhei pra ela. - Só bloqueia e pronto, ué.

Ísis: Eu vou fazer isso. - Sorriu fraco. - Tu vai na Isabel comigo pra buscar o Caio? - Olhou pra mim, e eu concordei me afastando dela.

Peguei o capacete e entreguei pra ela, que colocou e assim que eu subi na moto, ela subiu na garupa.

Liguei minha moto e acelerei, saindo dali, e em menos de cinco minutos nós já estávamos na casa da Isabel.

A Ísis desceu da moto e chamou no portão, e não demorou muito pra Isabel aparecer com o Caio e as coisas dele.

Assim que ela me viu, me olhou de um jeito estranho e depois sorriu de lado, ficando toda inquieta.

D7: Algum problema? Cê tá bem? - Perguntei olhando pra ela, que sorriu sem graça.

Isabel: Sim, tô bem. - Disse sem jeito. - Vão com Deus.

D7: Amém, fica com Deus também. - Respondi quando a Ísis subiu na moto e ajeitou o Caio entre a gente.

Além do Prazer Where stories live. Discover now