Capítulo 11

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Dias depois...

Ísis

Saí da minha casa ajeitando o Caio nos braços, e fui a caminho da casa do D7.

Nos últimos dias tava assim, eu tava ajudando ele com os curativos lá e os caralho.

No começo, quando a Lavínia me falou sobre eu ficar trocando os curativos dele e pá, fiquei meia assim até, mas depois de tanto ela insistir eu acabei aceitando, e tô nessa até hoje.

Até agora, ele não tentou nada comigo, e nem comentou nada sobre o assunto, eu tava até achando estranho e pá, mas deixei de lado depois de uns dias indo pra casa dele.

Quando cheguei lá, bati na porta e ele veio abrir, dando um sorriso ao ver o Caio.

D7: Iih mané, meu moleque. - Sorriu, pegando o Caio, que se animou na hora.

Ísis: Cuidado com esse braço aí, D7, rum. - Falei olhando pra ele que riu negando.

Caio: Titio tá dodói. - Apontou pro braço do D7.

D7: Já tá melhorando já, menó, tô pronto pra outro. - Riu.

Ísis: Pronto pra outro nada não, D7, tá maluco é? Eu em. - Falei indo em direção ao quarto, pra pegar a caixinha com curativos e pá. - Credo D7, esse quarto seu tá bagunçado demais, Deus me livre em! - Falei rindo, quando me sentei ao lado dele.

D7: Tenho paciência pra arrumar isso não pô. - Riu. - E outra, eu tô machucado e tu tá vendo. - Fez bico, e eu ri.

Ísis: Se tu consegue pegar o Caio no colo, consegue fazer qualquer coisa, mané. - Falei e vi ele morder o lábio inferior.

D7: Inclusive transar contigo. - Disse me olhando, e eu revirei os olhos. - Acha que eu esqueci, bonitona? Só não falo nada sobre, pq essa parada não é coisa de falar e sim de fazer. - Disse olhando pra mim. - E outra que eu sei que tu ainda tá meia assim com isso.

Ísis: É meio foda isso, D7, e o pior é que o problema nem é contigo, aliás, tem nada haver, o problema mesmo é que nunca pensei nesse negócio de vender o corpo. - Suspirei, enquanto tirava o curativo do braço dele.

D7: Mas pô, tá tranquilo se tu não quiser e pá, dá em nada não. - Disse deixando o Caio descer do colo dele.

Ísis: Eu quero transar contigo, D7, só tô meio assim pelo fato de me prostituir, e... também por fazer tudo isso sem a Lavínia saber. - Suspirei, e ele desviou o olhar do meu.

D7: Tô ligado que tu é mó amiga dela e pá, tiro tua razão não pô, ela é tua amiga de confiança e tu não se sente bem em não dividir esse bagulho com ela. - Balancei a cabeça concordando. -Mas é melhor assim, Ísis. - Disse levando a mão até meu rosto. - Mas eu prometo pra tu, que se nós ir ficando e pá, se a parada durar por muito tempo, nós conta pra Lavínia, pode pá?

Ísis: Tá bom, ok. - Sorri de lado, já ficando meia sem graça pelo jeito que ele me olhava.

Caio: Mamãe, fiz tôtô. - Disse andando até nós, oque fez o D7 afastar o rosto dele do meu rosto.

D7: Iih, o moleque cagou. - Disse rindo, e o Caio riu também.

Ísis: Peraí filho, deixa a mamãe terminar aqui primeiro, pra depois ela limpar teu cocô. - Falei olhando pra ele, que concordou. - Toma meu celular aqui, meu bem, vai assistir aqueles vídeos que tu gosta. - Falei tirando meu celular do bolso. - Cuidado pra não quebrar meu celular, Caio. - Falei colocando no YouTube, e depois de escolher um desenho, eu entreguei meu celular pra ele, que se sentou encima do tapete.

Continuei mexendo no curativo do D7, e depois de terminar eu fui limpar o cocô do Caio.

Caio: Titio Dê. - Disse assim que eu terminei de limpar o cocô dele. - Quero colinho. - Esticou os braços e eu D7 pegou ele, enquanto ria.

Ísis: Agora quando eu for sair e a Lavínia estiver ocupada, eu sei quem que vai cuidar do Caio pra mim. - Falei rindo, enquanto saia do quarto, e os dois vieram me acompanhando.

D7: Pode trazer que eu cuido, mané, moleque é tranquilão, dá nem tanto trabalho.

Ísis: Graças a Deus! - Falei pegando meu celular que tava encima da mesinha. - Vamo filho? - Estiquei meus braços pra pegar ele, que se virou e abraçou o D7.

D7: Tá cedo porra, o moleque nem quer ir agora, eu em. - Disse rindo.

Ísis: Eu preciso dá uma ajeitada lá em casa, D7, tu não tem nem noção de como tá bagunçado.

D7: Vem com essa não, Ísis, só fica pô, o moleque não quer ir agora.

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