AVISO: Está obra me pertence!
Todos os direitos autorais reservados a autora...
Capa, um surpreendente Presente da Autora @Lydia_Tavares
Cinco reinos e um único destino, serem governados por um Decaído.
Uma rainha com sede de poder tentando mudar...
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Durante aquela noite eles ficaram em um pequeno descampado, o lugar grande o suficiente para que Veldra e Dafne pudesse pousar, a dragão e a fada de fogo já estavam cansadas, voaram o dia todo e finalmente quando pousaram poderão descansar e dormir. Apolo estava sentando um pouco mais afastado dos outros, ele olhava o céus estrelado enquanto ficava meio recostado em uma pedra. Ele terminaria vigiando e depois trocaria com o Alec antes do amanhecer de novo, estava sendo uma jornada desgastante para todos e ele sentia que precisava descansar também, porém não iria se queixar nem nada. Orgulhoso como sempre fora, sempre tentando esconder suas fraquezas.
Ouviu os passinhos e fechou os olhos, só poderia ser mais uma alucinação ou mesmo um dos muitos sonhos que ele havia de ter. Ficou apenas ouvindo até que os passos pararam do seu lado, não houve palavra nem nada por alguns segundos, Apolo se manteve de olhos fechados como se dormisse, achou que assim o pequeno ser iria embora.
Surpreendeu-se ao sentir algo se encostar do seu lado, se acomodando com a cabeça em seu braço e segurando a manga de sua camisa e casacos escuros. Abriu os olhos um pouco confuso e incrédulo. O garoto estava meio deitado, meio sentado do seu lado usando-o como encosto para sua cabeça, os olhos fechados também como se dormisse.
Olhou por sobre os ombros vendo Veldra olhando atentamente uns mapas enquanto Dafne olhava as chamas da fogueira perdida em algum pensamento dela.
— Ninguém pode me ver. Só você!... Eu ti acordei pai? Apolo olhou para o menino ao ouvir a pergunta. Os olhos grandes e inocentes da pequena criatura o fitavam curioso, Apolo nunca se deu bem com filhotes depois do que aconteceu com ele no passado, nem mesmo quando era um, eles sempre tinha medo dele e ele passou a não gostar de filhotes, mas aquele lhe parecia, não na verdade, ele era diferente.
— O que...? Porque não fica lá com seu... Pai? Foi isso que acabou de dizer? Indagou se embolando nas palavras, ele realmente não sabia como agir, o pequeno de olhos coloridos e cabelos de fogo tombou um pouco a cabeça para a direita quando ele disse a palavra "Pai." Um olho azul e o outro verde... Ou era mais uma ilusão de um sonho maluco. — Eu... Bem, eu não tenho filho! Eu te adotei não foi? O filhote acenou negativamente a cabeça. — Não é isso, não! Eu ainda vou nascer! Então você será o meu pai.
Apolo ficou o encarando incrédulo e tentou lhe dizer algo, mas as palavras não saiam.
— E eu posso chamá-lo assim? Perguntou dando um sorriso mínimo porém seus olhos se animaram.
— Não sei, porque não vai lá perguntar para ele? Disse tentando fazer com que o filhote largasse o braço dele, era desconfortante não saber como agir ou o que dizer ao pequeno, sabia que tinhas certas coisas que um filhote não deveria saber ainda, mas como saber o que o ele poderia ouvir ou não? Ele nunca se preocupou em manter a mente de ninguém inocente.
— Acho melhor não. Falou mordendo o canto da bochecha por dentro enquanto olhava de longe a todos perdido. — Você deveria se preparar para a minha chegada?
