Cap. 27

534 66 3
                                    

⚠️: Capítulo longo (5691 palavras)Esse capítulo me dá uma dorzinha no coração e ao mesmo tempo um quentinho

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

⚠️: Capítulo longo (5691 palavras)
Esse capítulo me dá uma dorzinha no coração e ao mesmo tempo um quentinho.
Não esqueçam de votar e comentar! ;)

┗┉┉┄┉┉┓✸┏┉┉┄┉┉┛

Feyre ouvia tudo atentamente se mantendo calada, era totalmente o momento de fala de Rhys e ela não interromperia ou comentaria.

— Cassian e Azriel estavam em legiões diferentes, então, não faziam ideia de que minhas forças tinham sido feitas prisioneiras. E que os capitães de Amarantha nos detiveram durante semanas, torturando e matando meus guerreiros. Eles colocaram parafusos de freixo em minhas asas e tinham aquelas mesmas correntes da outra noite para me segurar. Aquelas correntes são um dos maiores trunfos de Hybern: pedra extraída das profundezas de suas terras, capaz de anular os poderes de um Grão-Feérico. Até mesmo os meus. Então, me acorrentaram entre duas árvores, me espancaram quando tinham vontade, tentaram me fazer dizer a eles onde estavam as forças da Corte Noturna, usando meus guerreiros, a morte e a dor deles, para me fazer ceder.

"Mas não cedi — continuou Rhys, a voz áspera. — E eles eram burros demais para saber que eu era illyriano, e tudo que precisavam fazer para me obrigar a me curvar era tentar cortar minhas asas. E talvez tenha sido sorte, mas jamais as cortaram. E Amarantha... Ela não se importava que eu estivesse lá. Era mais um filho de Grão-Senhor, e Jurian tinha acabado de assassinar a irmã dela. Amarantha só se importava com chegar até ele, com matar Jurian. Não fazia ideia de que, a cada segundo, a cada fôlego, eu planejava sua morte. Estava disposto a tornar aquilo minha resistência final: matar Amarantha a qualquer custo, mesmo que significasse destruir minhas asas para me libertar. Observei os guardas e aprendi os turnos de Amarantha; então, sabia onde ela estaria. Marquei um dia e um horário. E estava pronto, estava tão pronto para acabar com aquilo e esperar por Cassian e Azriel e Mor do outro lado. Não havia nada além de meu ódio, e o alívio por meus amigos não estarem ali. Mas no dia anterior àquele que eu mataria Amarantha, em que faria minha resistência final e chegaria a meu fim, ela e Jurian se enfrentaram no campo de batalha."

Rhys parou, engolindo em seco.

— Eu estava acorrentado à lama, fui forçado a assistir enquanto eles batalhavam. Assistir Jurian dar meu golpe mortal. Mas... Amarantha o matou. Observei quando ela arrancou o olho de Jurian, e, depois, o dedo, e, quando Jurian estava caído de costas, eu a observei carregá-lo de volta ao acampamento. E ouvi Amarantha, devagar, ao longo de vários dias, esquartejar Jurian. Os gritos eram intermináveis. Ela estava tão concentrada em torturá-lo que não detectou a chegada de meu pai. Em meio ao pânico, matou Jurian, para não o ver em liberdade, e fugiu. Então, meu pai me resgatou e disse a seus homens, disse a Azriel, para deixar o freixo em minhas asas como punição por ter sido pego. Eu estava tão ferido que os curandeiros me informaram: se eu tentasse lutar antes de as asas se curarem, jamais voaria de novo. Então, fui obrigado a voltar para casa e me recuperar, enquanto as batalhas finais eram travadas. 

ASHLEY × acotar ×Onde as histórias ganham vida. Descobre agora