Cap. 22

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Aparentemente, a "estalagem" próxima não passava de pouco mais que uma taverna barulhenta, com alguns quartos para alugar — em geral por hora. E, pelo que Feyre notou, não havia vagas. Exceto por um quarto minúsculo, minúsculo, no que um dia fora parte do sótão. 

Rhys não queria que ninguém soubesse quem, exatamente, estava entre os Grão-Feéricos, os feéricos e os illyrianos, e quem mais estava hospedado na estalagem abaixo. Embora Feyre mal o reconhecesse quando Rhys — sem magia, sem qualquer coisa exceto ajustar a postura — calou aquela sensação de poder sobrenatural até não passar de um guerreiro illyriano comum e muito belo, nervosinho por precisar pegar o último quarto disponível, tão no alto que havia apenas uma escada estreita até ele: nenhum corredor, nenhum outro cômodo. Se a Archeon precisasse usar o banheiro, teria que se aventurar no nível abaixo, o qual... considerando os cheiros e os sons da meia dúzia de quartos naquele nível, fez questão de usar rapidamente quando subiram e então jurar não visitá-lo de novo até a manhã.

Um dia brincando com água e fogo e gelo e escuridão na chuva congelante tinha a exaurido tanto que ninguém lhe olhava, nem mesmo o mais bêbado e solitário dos clientes da taverna da cidade. A pequena cidade mal passava daquilo: um conjunto formado pela estalagem, uma alfaiataria, uma mercearia e um bordel. Tudo voltado para os caçadores, os guerreiros e os viajantes que passavam por aquela parte da floresta a caminho das terras illyrianas, ou para fora delas. Ou apenas para os feéricos que moravam ali, solitários e felizes com isso. Pequena e remota demais para que Amarantha e seu séquito sequer se importassem.

Rhys abriu a porta para o sótão e se afastou para deixar a fêmea passar.

O teto era tão rebaixado que, para chegar ao outro lado da cama, era preciso engatinhar pelo colchão; o quarto era tão minúsculo que era quase impossível dar a volta pela cama até o armário mínimo enfiado contra a outra parede. Feyre podia facilmente sentar na cama e abrir o armário.

— Eu pedi duas — falou Rhys, já com as mãos erguidas.

 A respiração dele se condensou diante do rosto. Não havia nem mesmo uma lareira. E não havia espaço bastante para que Feyre sequer exigisse que Rhys dormisse no chão. Não confiava em seu domínio das chamas para tentar aquecer o quarto. Provavelmente queimaria aquela espelunca toda até o chão.

— Se não pode arriscar usar magia, então precisaremos aquecer um ao outro— falou ela, e então se corrigiu sua mente preenchida pelo duplo sentido da propria frase. — Calor do corpo — esclareceu. — Minhas irmãs e eu precisávamos dividir uma cama, estou acostumada.

Não ouve nenhum flerte ou brincadeirinha, então Feyre admitiu estreitando os olhos:

— Estou com fome.

ASHLEY × acotar ×Donde viven las historias. Descúbrelo ahora