"Quando a felicidade se desfaz, ela vem acompanhada por cheiro de sangue"
Em uma sociedade que cresceu ouvindo que feericos eram criaturas odiosas e maquiavélicas, Ashley não pensava diferente das outras garotas de sua idade, se visse uma besta fee...
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Acalmem o coração a Isis logo tá chegando e a volta dos pov's da Ash também.
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Levou alguns minutos para Feyre encontrar a erva rosa e arrancá-la do chão no caminho de volta para a caverna.
Rhys estava semiacordado, as camadas de roupa que a feerica havia jogado sobre ele agora estavam espalhadas pelo cobertor, e Rhys a deu um sorriso contido quando ela entrou.
Atirou a erva contra ele, enchendo o peito nu de Rhys de terra.
- Mastigue isso.
Ele piscou, confuso, para Feyre.
Carranam.
Mas Rhys obedeceu, franzindo a testa para a planta antes de arrancar algumas folhas e começar a mastigar. Rhys fez uma careta ao engolir. Feyre tirou o casaco, puxou a manga para cima e caminhou até ele. Rhys sabia que havia uma ligação entre eles, mesmo que tivesse confundido com o laço da parceira, e escondeu dela.
Será que ele havia contado aos outros? Será que também sentiram a ligação entre ambos?
Ele... ele prometera não mentir, não esconder coisas dela.
E aquilo; aquela coisa mais importante da sua existência imortal...
Passou uma adaga por seu antebraço, fez um corte longo e profundo, e se ajoelhou diante de Rhysand. Não sentiu dor.
- Beba isto. Agora.
Rhys piscou de novo, erguendo as sobrancelhas, mas Feyre não deu a ele a chance de protestar antes de segurá-lo pela nuca, erguer o braço até sua boca e o empurrar contra sua pele.
Rhysand parou quando seu sangue tocou seus lábios. Então, abriu mais a boca,e a língua roçou contra o braço da fêmea conforme ele bebia seu sangue. Um punhado. Dois. Três.
Feyre puxou o braço de volta, o ferimento já estava se curando, e abaixou a manga.
- Você não tem o direito de fazer perguntas - avisou, e ele ergueu o olhar para ela, exaustão e dor estampados no rosto, sangue brilhando naqueles lábios. Parte de Feyre odiava as palavras, por agir daquela forma quando Rhys estava ferido, mas não se importava. - Só pode respondê-las. E nada mais.
Cautela tomou conta dos olhos de Rhysand, mas ele assentiu, mordendo outro punhado da erva e mastigando.
A Archeon o encarou, o guerreiro meio illyriano que era seucompanheiro de alma, seu Carranam.
