Capítulo 4

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Apos um mês de trabalho Sakura havia se acostumado com a carga horária, tinha que acordar mais cedo quando Naruto ia para outro turno, era uma verdadeira correria, mas ela dava conta, sempre dava conta. O trabalho era pesado, mas como ela mesma disse não tinha medo de trabalho e também evitava ficar na reta da bruxa, para que a mesma não ralhasse com ela, mas mesmo assim as vezes acontecia. Samui tinha prazer em ofender e humilhar Sakura, a rebaixar na frente das outras, Sakura engolia cada ofensa como se fosse um energético para continuar e provar aquela vaca que ela não a abalava.

Em paralelo a isso Sakura continuava a procurar emprego na área da qual era formada para sair das garras da megera.

Como sempre, segunda era o dia de começar tudo de novo, e como Naruto estava no turno da madrugada essa quinzena ela deveria ir sozinha para o trabalho, acordou mais cedo, se arrumou e arrumou Hiroshi que dava trabalho para levantar cedo. Levou ele a pé até a escola e de lá pegou um ônibus que iria até a fábrica, e que se ela desse sorte, chegaria em cima da hora.

Contudo ela não era uma mulher de sorte.

Era de luta.

Uma obra na pista fez o onibus parar quase quinze minutos o que a fez chegar quase meia hora atrasada, revirou os olhos e pensou no xingo que iria levar da Bruxa mal comida. Pediu a todas as entidades que estivessem ouvindo que a ajudasse e fizesse Bruxa estar bem longe quando ela chegasse, mas não havia ninguém ouvindo quando a mesma a viu entrar correndo e bater cartão.

- Engraçado o horário é às oito ou oito e meia cabeça de chiclete? - disse de forma prejorativa. Respirou fundo, se pudesse queimaria ela com o olhar. - vou perguntar ao senhor Danzou o que ele acha de dois funcionários da limpeza chegarem atrasados. Sakura imaginou quem seria a outra a chegar atrasada, olhou para o lado e viu todas ali e ao olhar para trás viu um rapaz com o mesmo uniforme e boné cinza bater o ponto. Nunca havia visto ele, será que era da noite? Não. A noite não havia equipe de limpeza. Então ele devia ser novo. Pobre homem, Sakura pensou, no primeiro dia já iria levar esporro da Bruxa.

- Desculpe o atraso. - ele respondeu sério, a voz grossa quase fez Sakura assustar.

- Tanto faz. Vocês já sabem o que tem de fazer e chicletinho vai ensinar o senhor atrasadinho aí o que ele tem que fazer. Ele vai te ajudar na estamparia e banheiros masculino. E se ele fizer qualquer coisa de errado a culpa é sua.

- Sempre é - Sakura respondeu baixo, mas o funcionário novo ouviu.

- Vamos ao trabalho. - ela saiu de nariz empinado para a saleta que ela ocupava e que Sakura tinha vontade de encher de pó de mico.

- Ela chupou limão hoje cedo ? - Shizune perguntou para Sakura descontrair, ela descobriu na colega uma amiga, que sempre a fazia rir quando estava triste e se sentindo mal.

- O marido deve ter dormido de calça. - Sakura respondeu rindo se esquecendo do homem ao lado delas.

- Que marido? - as duas riram alto e o homem pigarreou, o que fez as duas se lembrarem dele e se sentirem contrangidas.

- Meu deus , me desculpe. - Sakura disse com a mão na boca - eu esqueci de você. Perdão por ouvir nossa conversa. - ele negou com a cabeça e não sabia o que dizer apenas que deveria de apresentar. - eu sou Sakura - estendeu a mão a ele e aquela que falava comigo e que fugiu de vergonha é Shizune.

- Prazer, eu sou Satoru - ele disse sem muita emoção.

- Ótimo Satoru, eu vou ser sua guia hoje - ela sorriu, como ela gostaria que tivessem sorrido para ela no primeiro dia, Shizune foi a única. - bom sobre o que ela disse de fazer algo errado, não se preocupe, tudo que acontece aqui é culpa minha, então se você fizer ou não, será minha culpa.

Zelador Where stories live. Discover now