- Capítulo 47 -

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- GAEL CARTIER -

— Ga-Gael? — Gaguejou com os olhos arregalados enquanto olhava para o anel à sua frente. — Eu sei que você é das antigas, mas... não precisa me pedir em casamento só porque passamos a noite juntos.

— Não, Joana, eu não quero me casar com você só porque passamos a noite juntos, eu quero me casar com você porque quero te inserir na minha vida de forma consistente.

Ela espremeu os olhos.

— Me explica isso.

— Eu quero me casar com você, porque descobri que você é uma mulher especial, e eu não quero mais lutar contra esse sentimento que está dentro de mim. Quero construir uma família com você, ter filhos com você... essas coisas que famílias tradicionais fazem, pois eu nunca mais quero viver longe de você.

Ela riu juntando lágrimas em seu olhar.

— Isso é lindo e assustador. Ninguém nunca me disse isso antes. — Molhou os lábios e sorriu. — Eu aceito!

Joana sorriu emocionada enquanto eu puxava sua delicada mão e colocava o anel em seu dedo. Aquele sorriso acompanhado do seu olhar brilhante era impagável. Eu pagaria o preço que fosse necessário para ver aquele lindo sorriso todos os dias.

Depois de ajustar a pedra em seu dedo anelar, dei um beijo em cima do dorso de sua mão.

— Eu prometo ser um bom homem... um bom marido e um ótimo pai para sua filha.

Ela sorriu encantada.

— Nossa filha, Gael, nossa filha.

Nossa filha?

Nunca uma frase havia soado tão bela aos meus ouvidos. Meu irmão tinha razão, não existia sensação melhor do que ter uma família, e eu estava prestes a construir a minha, eu só precisava acertar algumas coisas que estavam fora do lugar.

— Meu amor — puxei suas mãos e a beijei novamente. — Eu vou te levar para casa, pois, tenho que resolver um assunto de extrema importância.

Ela fez um lindo biquinho e franziu a testa.

— Oh! Mas já?

Sorri.

— É melhor parar de fazer esse biquinho, senão eu vou te carregar para cama e não vamos conseguir sair daqui, hoje.

Ela riu jogando a cabeça para trás.

— Não seja bobo. Aonde você vai?

— Resolver um assunto urgente.

Ela encolheu os ombros desanimada.

— Ah! Gael! Eu odeio quando você faz tanto mistério!

— Eu prometo meu amor — me inclinei e beijei suas mãos mais uma vez. — Depois eu te conto tudo, mas eu preciso resolver isso o quanto antes.

Ela bufou vencida. Joana odiava mistérios, mas eu precisava ser cauteloso quanto ao que eu pretendia fazer. E aquilo não podia esperar um minuto sequer. Eu estava decidido a tirar dos nossos caminhos todos os possíveis percalços que pudessem nos atrapalhar.

— E como vamos dar a notícia do nosso casamento? — ela me questionou temerosa.

— Não sei, você pode organizar um jantar, ou simplesmente dizer: "vamos nos casar!"

Ela gargalhou.

— Isabel vai ficar tão feliz.

— Todos vão ficar felizes meu amor.

— Então, damos a notícia na hora do jantar, tudo bem para você?

— Perfeito! — eu disse satisfeito.

— Perfeito! — eu disse satisfeito

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