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Eai, galera. Finge que eu não sumi, tá bom?

Votem e comentem bastante que me incentiva a continuar.

...

Narrador on

Uma longa semana havia se passado, nada realmente drástico aconteceu para Tom ou S/N. A não ser a angústia, para a garota ou a consciência pesada do garoto.

A quarta-feira estava tranquila, Borage estava em um pequeno piquenique com Neville, o mesmo lhe contava sobre alguns planos para as férias.

— E, então minha avó vai me comprar algumas plantas novas. Vou fazer uma estufa. Já imaginou, S/N?— Animou-se ainda mais enquanto falava.

— Isso é incrível, você precisa ver os jardins da minha casa no Brasil.— A garota também se animou, Longbottom simplesmente trazia uma onda de paz tão grande, que a mesma seria capaz de passar horas com ele.— Tinha um pequeno lago também, os pássaros sempre estavam lá. Já a minha casa aqui também é grande, mas parece tão triste, não é como a antiga.

— Sinto muito, lírio.— Neville fez cafuné na amiga, que deitou a cabeça em seu ombro para se acomodar e aproveitar o carinho.— Me fará uma visita durante as férias?

— Apenas se você me fizer uma também.— O garoto suspirou, ela não conseguiu ver, mas o mesmo sorriu alegre. Óbvio que iria vê-la, ainda mais se aquilo lhe faria tão bem assim.

— Posso te perguntar uma coisa?— S/N ergueu a cabeça, mas o maior voltou a deixá-la em seu ombro.— O que está havendo com você? A história do ministério corre pelos corredores, também tem aquele homem que está sempre com você.— Divagou.— Como pude me esquecer?! Não te vejo mais com Tom.

Todos as outras coisas não causaram desconforto a ela, apenas não ter Tom ao seu lado. Desde a noite na torre não se olharam mais.

— É uma história tão longa.— Deitou-se na toalha forrada no chão, logo sentiu um braço encostar-se no seu.— Não quero te colocar nisso tudo, mas para saciar sua curiosidade, digamos que me colocaram em uma confusão, mas já estou resolvendo.— Olhou de relance para amigo.— Vou ficar bem.

— Você promete, lírio?— Encontrou os olhos doces de Neville e lhe fez uma carícia no rosto.

— Sim, eu prometo.— Beijou a testa do garoto.— Você é a flor mais preciosa do meu jardim!

Ela nunca foi boa em dizer "eu te amo", então para cada pessoa sentia a necessidade de se expressar de uma forma.

A noite estava chuvosa, todos estavam recolhidos em suas comunais, parecia que o mundo estava prestes a acabar. S/N, ao contrário da maioria estava nos corredores, inquieta. Olhava o lado de fora da escola onde raios cortavam o céu. Não estava necessariamente frio, mas mesmo assim ela mal sentia os dedos das mãos.

Voltou a caminhar, dessa vez gostaria de encontrar um rosto conhecido pelos largos corredores, alguém para conversar, possivelmente acharia o velho zelador, que a mandaria para o quarto. Mas de qualquer forma isso já poderia ser considerado um breve diálogo.

Um pequeno peso fez pressão no seu ombro, uma coruja desconhecida lhe trazia um pedaço de papel. A coruja parecia não ter um bom dono, suas penas estavam caindo, a mesma parecia estar suja a tempos. Ela vinha trazendo algo amassado, sujo e que dificilmente poderia ser considerado uma carta.

Milady; Tom Riddle x reader (em revisão)Where stories live. Discover now