Capítulo 25

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Harry caminhou rapidamente, a mente tentando focar em seguir Malfoy. A raiva pela discussão com Alina estava aflorando em seus poros. Ele queria voltar e jogar na cara da garota seus ultimos pensamentos quando notou passou atrás dele, ele não podia acreditar. Como ela podia defende-lo assim, a ponto de segui-lo, será que ela estava apaixonada por ele? Ele virou o corredor quase correndo mais a garota era tão rápida quanto ele. Ele virou o corredor a esquerda retirando a capa de invisibilidade e se cobrindo rapidamente. E não deu outra assim que ele sumiu de vista, Alina virou o corredor, a garota o procurou, respirou fundo frustrada e voltou pelo corredor a caminho da festa de Slughorn. Com o coração batendo forte Harry seguiu o caminho a procura de Malfoy e Snape. Acabou encontrando os dois em um corredor deserto.

—Errar não está em cogitação, você não pode se dar ao luxo! – Snape disse com a voz alterada.

—Já disse que não fui eu, não tive nada a ver com isso, ok? Eu não enfeiticei a Katia Bell...

—Espero que esteja falando a verdade, pois suspeitam de você!

—Quem suspeita de mim? – perguntou Malfoy com raiva – Dumbledore, Potter... já falei que não fui eu, entende? Aquele incidente com a garota Bell, não teve nada a ver comigo, ela deve ter um inimigo que ninguém conhece... não olhe para mim assim, eu sei o que está tentando fazer e comigo não vai funcionar.

—Vejo que a Titia Belatriz tem ensinado oclumência. Que pensamentos está tentando esconder de mim Draco?

—Não estou tentando esconder nada, só não quero você xeretando minha vida.

—Draco, eu jurei a sua mãe te proteger. Eu fiz o voto perpetuo, sabe o que isso significa?

—Sei e por mim já pode quebra-lo, pois não preciso de sua proteção. Eu já sei o que fazer e terei sucesso nisso – Draco respondeu tentando sair de perto do professor.

—Qual é seu plano? – Snape disse segurando Draco pelo braço de forma nada amigável.

—Não é da sua conta – o garoto respondeu se desvencilhando.

—Pode ser mais da minha conta do que imagina, seu tempo pode ser escasso. Você anda perdendo bastante tempo com aquele garota Pierce, se ao menos me deixasse te ajudar, as coisas poderiam acontecer mais rápido...

—Eu sei porque me quer longe da Alina – Draco disse olhando nos olhos do professor.

—Eu só quero te ajudar, a garota pode te atrapalhar no processo, esse seu romance pode fazer as coisas...– O professor respondeu desviando os olhos.

— Que coisas ela pode atrapalhar? - Draco disse mais alto que o necessário - As minhas ou as suas coisas?  Alina é uma garota incrível, você...

— Eu não vim aqui para falar de seu romance adolescente irracional - Snape respondeu de forma grosseira — Eu posso te ajudar...

— Me ajudar ? Eu sei o que você quer, quer roubar minha gloria e não vai conseguir – Draco respondeu se afastando com passos rápidos em seguida.

Harry não conseguia acreditar no que escutou. Qual seria o motivo de Draco tentar esconder seus planos de seu professor favorito e porque Snape tentava convencer o garoto a todo custo a contar o que estava escondendo. Ele queria contar o que descobriu a Rony e Hermione. Aquilo era mais do que uma prova de que o garoto havia se tornado um comensal da morte. Ele sabia que Hermione iria desacreditar e que provavelmente pensaria que o empenho de Snape era para ajudar a ordem, que estava investigando a mando de Dumbledore. Sua intuição dizia a ele que essa não era a verdade intenção de Snape. Algo estava errado. Porque ele havia feito um voto perpetuo, o que seria isso? Talvez Alina soubesse o que ele escondia, provavelmente ela sabia, já que estava tentando protegê-lo de todas as formas possíveis. Novamente a raiva tomou conta de seu corpo. Se era esse o tipo de companhia que Alina havia escolhido para ela, estava na hora de esquece-la de vez, ela não merecia seus sentimentos.

Harry caminhou pisando firme, as mãos fechadas ao lado do corpo, se esqueceu completamente que estava com a capa de invisibilidade e acabou topando com Gina que estava no corredor distraída. Ele retirou a capa devagar tentando não assustar a garota, sentindo o peito apertar, ele havia deixado ela sozinha na festa.

—A Gina desculpa ter deixado voce sozinha, eu precisava checar uma coisa desculpa.

—Harry não tem problema, nos dois sabemos que não era eu que você que queria trazer nesse baile.

—Não é isso... – ele tentou responder desajeitado.

—Harry, eu vi o jeito que você olhou para Alina quando ela desceu a escadaria da torre comunal, eu sou mulher eu sei dessas coisas.

Quando Harry abriu a boca para responder, as pessoas começaram a sair da festa e olhando para os dois de forma estranha. Harry achou mais fácil puxar Gina para a sala vazia mais próxima.

—Gina não foi isso – ele começou escolhendo as palavras – Não foi com a intenção de te chatear que te trouxe hoje!

—Harry eu gosto de você, não sei a intenção que você me trouxe e eu sei que você sabe disso – ela disse olhando no fundo de seus olhos e se aproximando aos poucos, deixando Harry encurralado encostado na parede - Eu gosto mesmo de você...

—Gina...

—Não me deixa falar – ela disse colocando suas mãos sobre seu peito - Eu sei que você ainda ama a Alina. Eu sei disso, mas nós podemos ser felizes juntos... é só você me dar uma chance. Talvez não seja o melhor momento, talvez eu esteja forçando a barra, mas eu preciso colocar isso para fora. Preciso viver isso ou me livrar de vez.

—Eu não sei se esse é bom momento, eu realmente não sei se vou ser bom para você - ele disse retirando as mãos da garota e tentando se afastar.

—Nós podemos ir com calma – a garota disse se aproximando novamente de forma sutile fazendo todo seu corpo formigar.

Ela era atraente, ele sabia disso e naquele momento ele a queria, sem pensar ele, a beijou puxando a pela cintura e colando assim o seu corpo ao dela. Completamente perdido naquele beijo ergueu a menina em seu colo e o vestido escorregou por suas coxas torneadas. A garota entrelaçou suas pernas em volta da sua cintura e ele a encostou na parede naquela posição. Os beijos foram se tornando mais intensos e suas mãos passearam pela pele da garota enquanto ela soltava pequenos gemidos entre lábios, Harry sentiu a pulsação em suas calças, quando a mão de Gina escorregou até o local, o deixando mais rígido. Tudo que ele queria era tirar sua calcinha e penetra-la o mais fundo que pudesse, mais justo naquele momento o bom senso falou mais alto quando a figura aborrecida de Rony surgiu em sua mente. Ele suspirou profundamente e deixou que Gina escorregasse de seu colo devagar, ele ficou ali parado imóvel não sabia quanto tempo se passou, entrou em transe e só foi acordado após ouvir a batida da porta da sala atrás de si.

—Acho que alguém nos viu – disse Gina preocupada.

Aquele garoto PotterWhere stories live. Discover now