Em que Louis é abandonado pelos "amigos" em seu aniversário e um alfa chefe da máfia afaga suas mágoas.
Ou
Quando Harry vai a seu restaurante favorito na véspera do natal e encontra o ômega que tomaria seu coração.
Hello, people! Chegando aqui com mais um capítulo que foi uma aventura escrever, parecia que nunca ia acabar. Alguns avisos antes de começar: 1- Alex, alfa do Magnus, é gênero fluido no original (Magnus Chase e os Deuses de Asgard), então eu vou manter isso aqui; 2- Esse capítulo contém cenas de violência, se for sensível, vai ter um aviso antes, pare que possa pular. Sem me demorar mais, boa leitura.
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Louis realmente se acostumou fácil àquela rotina.
Todos os dias, durante aquela semana, Harry foi buscar a ele e William em seu apartamento e buscava-os ao final do dia. E é claro que o ômega notara a cadeirinha nova no carro do alfa; Harry era tão atencioso. Eles chamaram a atenção, obviamente, Harry era bastante conhecido e muitos pais e professores vieram cheios de perguntas a Louis, o que irritou um pouco o ômega. Levou algum tempo até que Tomlinsom explicasse a todo mundo que não estava em um relacionamento com o lobo. Ninguém acreditou, principalmente quando Lil apareceu e disse que eles preferiam manter o relacionamento em segredo.
Louis achava que tudo aquilo lhe traria dor de cabeça com o alfa, mas toda aquela loucura teve um lado bom: agora que achavam que Louis era o ômega de um dos homens mais perigosos do mundo, todos os professores se mantinham longe, com medo de fazer algo que deixasse o lobo irritado. E todos sabiam o que acontecia quando Harry Styles ficava irritado, imagina só se fosse algo relacionado ao ômega dele. Por causa disso, Louis não desmentiu nada e esperava que Harry não se importasse. Conversaria com o alfa depois.
Era domingo e, como estava com William, Louis não queria apenas ficar trancado em casa com o filhote, ele queria sair e fazer algo divertido com o pequeno. Talvez... talvez Louis chamasse Harry. O filhote ainda dormia na cama do professor, William se recusou a dormir em outro lugar que não fosse com Louis e o ômega certamente não se importou, principalmente porque, durante o sono, o pequeno alfa sempre o chamava de mamãe e o coração de Louis derretia completamente.
O ômega notou quando o filhote se mexeu na cama e abriu os olhinhos castanhos, procurando imediatamente por si. Louis estava sentado na cama, com uma xícara de chocolate quente nas mãos e o pijama lilás parcialmente aberto, sorrindo para o garotinho. William se sentou na cama e coçou os olhos com as mãozinhas, olhando para Louis em seguida e indo para seu colo, encostando a cabeça em seu peito e fechando os olhos.
"Bom dia, filhote." Louis saudou com um sorriso ameno.
"Dia, tio Lou."
"Você dormiu bem, querido?"
"Sim, tio. Sua cama é gostosa." O menino disse baixinho, arrancando uma risada do ômega.
"Que bom, querido." Louis afagou o cabelo dele com uma mão. "Você quer chocolate quente?"
"Sim, tio."
Louis pegou uma xícara menor, que estava na mesinha de cabeceira, e entregou-a ao filhote. O ômega observou enquanto, vagarosamente, William provou a bebida e ficou com um bigode de chocolate que Louis limpou com a manga de seu pijama.
