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Olá, Borboletas!
Como vocês estão? Espero que bem. Já fazia algum tempo que eu não aparecia aqui com essa fic, não é? Peço perdão, eu tinha travado um pouco nela. Esse capítulo vai ser um pouco mais curto que os outros, porque ele vai servir como uma transição para a próxima fase da fanfic. Sendo assim, boa leitura!

Kasper inspirou fundo quando entrou no apartamento que lhe fora destinado. Àquela altura, ele imaginava que, talvez, os membros da Midnight já soubessem que estava ali e fossem informar a Styles. O lobo estava odiando aquilo, Kasper não queria estar naquela situação, mas sabia que não havia outra coisa que pudesse fazer, para manter suas filhas seguras. De qualquer forma, ele não tinha visto seu filho crescer, realmente não tinha apego pelo ômega, então não se importava de manipulá-lo.

Ele deixou as duas malas no quarto, antes de verificar o restante do local. Os armários da cozinha e a geladeira estavam abastecidos, então tudo ficaria bem, aquele quesito. Seria quase perfeito - tirando seu real objetivo -, se ele estivesse sozinho. Para seu terrível infortúnio, tinha mais alguém ali, consigo. Greta, a filha mais velha de Olsson, estava ali com ele, pela própria insistência e Kasper acreditava que seu líder só a tinha permitido que fosse porque realmente não ligava para ela.

Isso era comum para a Blodmåne, os ômegas não valiam muita coisa para eles, além da reprodução, então Olsson provavelmente não se importava se a filha morresse, porque ainda tinha mais uma, caso quisesse fazer um acordo que o beneficiasse. Kasper realmente detestava esses costumes com os quais cresceu.

A ômega estava olhando para tudo com uma expressão de desgosto, parecendo achar o local muito inferior a alguém como ela. Greta estava acostumada à mansão de seu pai, assim como o luxo, um apartamento simples jamais a agradaria, mas Kasper não tinha tempo para suas futilidades. O cabelo loiro de Greta balançou quando ela fez uma negação, antes de deixar a mala no meio da sala, como se esperasse que algum empregado viesse e levasse para seu quarto, então seus olhos azuis gélidos estavam em si.

"Esse lugar é medíocre." A ômega ralhou. "Pappa deveria ter arranjado um lugar melhor."

"Um lugar discreto é a melhor opção, não podemos chamar a atenção do Styles ou do ômega dele."

"Ômega dele." Greta debochou. "Aposto que den tispa* só quer o dinheiro dele. Um interesseiro." (Aquela puta)

Kasper conteve um rosnado, porque era instintivo para um lobo querer defender sua prole, mesmo que soubesse que ele não tinha ligação alguma com o ômega, além do DNA. Para não ouvir a voz irritante de Greta, o alfa a deixou ali, reclamando sozinha, e seguiu para o quarto, para desfazer as malas, pensando que seria uma longa estadia em Londres.

Enquanto esperava por sua vez, Louis estava respondendo às mensagens de seu primo Angus, sobre Niall. Era sexta-feira de páscoa, então não tinha muita gente, o ômega estava na clínica com Harry, esperando para fazer o teste de linhagem; Louis estava nervoso, mesmo que seu alfa já tivesse o tranquilizado sobre aquilo. Ao seu lado, Harry parecia muito tranquilo, olhando para o próprio celular, um dos braços ao redor de seus ombros. Louis respondeu à última mensagem que recebera, bloqueou o celular e deitou a cabeça contra seu alfa.

"Nervoso, Lírio?" O lobo perguntou baixinho.

"Um pouco. Seria muito bom ter linhagem direta, gostaria muito que nossos filhotes fossem lobos."

"Eles serão, ômega. Ser um lobo é muito mais do que apenas se transformar." O alfa respondeu simples. "Todos os nossos filhotes são lobos."

"Tudo bem, alfa."

"Louis Tomlinson." Ele foi chamado, então se levantou junto de Harry, que abraçou-o pela cintura. "Siga-me, por favor."

Eles seguiram a enfermeira, passando pelo longo corredor branco, com algumas portas fechadas. Louis foi guiado até a última porta, onde outra enfermeira já estava à sua espera, um sorriso ameno nos lábios, o ômega se sentiu mais calmo com isso. Ele se sentou no local indicado, com Harry ao lado, completamente protetor e atento. Louis não gostava muito de agulhas, então sabia que tinha ficado pálido no segundo em que viu a seringa que a enfermeira beta usaria para tirar seu sangue.

How to get a mafia boss - LarryWhere stories live. Discover now