De Volta a Toca

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Alguns dias depois, na Toca, as coisas começavam a voltar a sua normalidade.
Gina quase teve uma sincope quando soube o que as crianças haviam aprontado. Ela, Gui e Márcia gritavam e esbravejavam. E a senhora Weasley pulando entre eles " Calma Gina", "Calma Gui", "Calma Gina", " Calma Márcia" Harry tentou defender as crianças mas Gina se voltou para ele cuspindo fogo. " A culpa é sua! Se não ficasse passando a mão na cabeça dela isso não aconteceria!"
As crianças não ouviram essa parte, estavam trancadas no quarto com o senhor Weasley que tentava consolar Tiago que tinha meia hora que chorava e acalmar Lílian, que já havia repetido toda a historia quatro vezes, uma atrás da outra e caminhava pelo quarto nervosa como um foguetinho. Loui não dizia nada. Estava sentado na cama com uma cara de enterro de dar pena.

Os adultos resolveram conversar com as crianças juntas, afinal haviam aprontado juntos e seria justo que assumisse a culpa e levassem a bronca juntos. A senhora Weasley foi terminantemente proibida de estar presente na hora. Fleur, Márcia e Gina foram escolhido para, um por vez, ir até lá e conversar com as crianças.
Gina foi primeiro. Era a mais furiosa e fez questão de enumerar para os três tudo o que poderia ter acontecido de ruim com Rony e Gabrielle como resultado daquilo tudo, disse também que a visita a loja dos gêmeos estava suspensa até segunda ordem e que o castigo valia para os três. Ia dizer mais mas Harry achou que estava bom, entrou no quarto mesmo correndo o risco da esposa beber seu sangue de canudinho a tirou de lá.
Márcia e Fleur entraram em seguida e disseram para que eles se acalmassem. Que os pais ainda os amavam e só por isso estavam dizendo que estavam muito tristes. Que eles deviam saber que o que fizeram havia sido errado, mesmo com a boa intenção de juntar os Tio e Gabrielle. Fleur disse para Loui que estava muito desapontada com a atitude dele. Que ele era o mais velho e sempre havia sido responsável. Disse que esperava que aquela brincadeira tivesse servido de lição para eles três. E Márcia acrescentou que os doces e sobremesas estava suspensos durante três dias.
Rony e Gabrielle estavam do lado de fora da casa, exilados na varanda junto com a sra. Weasley e Sirius. Quiseram entrar e pedir que eles fosse mais brandos com as crianças mas a senhora Weasley disse que Gina estava para trucidar um e que seria melhor eles não se meterem, que deixassem ela descontar a raiva no pobre do marido primeiro. Sirius sentado em um dos degraus da varanda repetiu o conselho e eles resolveram deixar como estava pára ver como é que ficava.
Três dias depois eu posso dizer que:
O castigo da sobremesa não funcionou. Os pais ficaram com pena e liberaram os doces, mas a visita a loja dos gêmeos não iria acontecer mesmo.
Gabrielle e Rony? Ah, eles estavam muito bem, obrigado por perguntar. Todos ficaram muito felizes ao saber que eles estavam juntos, Harry mais ainda e fez questão de chatear Rony comentando que finalmente eles se livrariam do mau humor que ele andava exibindo desde a chegada da garota.
As crianças, ainda sofrendo as conseqüências da travessura, eram as mais felizes, se sentiam particularmente responsáveis pela união o casal, e eram mesmo, por esse motivo Rony contrabandeava sobremesas para eles e sustentava, escondido de Gina, o estoque de artigos da loja dos gêmeos das crianças.
Mas, como em toda historia, nem tudo são flores...
Por duas vezes Rony tentou alcançar o quarto de Gabrielle durante a noite, para terminar aquela conversa que havia sido interrompida por madame Pomfrey na enfermaria mas não adiantava.
Ele esperava todos irem dormir, saia do seu quarto pé ante pé, todo cheiroso e usando a sua melhor pijama mas, por mais silencio que ele fizesse, embora nem respirar ele respirasse, assim que pisava em frente ao quarto da garota uma voz ecoava pelo corredor da Toca, a voz de sua mãe.
-Ronald Weasley, tenha a bondade de voltar para o seu quarto neste minuto se você não quiser que eu me aborreça bastante!
Ele ficava furioso, ainda mais quando ouvia a risada de Gui de dentro do seu quarto enquanto Fleur pedia que ele ficasse quieto. Era uma adulto, isso era revoltante afinal de contas, mas... o que podia fazer? Discutir com a mãe? Não... o melhor mesmo era fazer o que ela "pedia" com tanta delicadeza. Ele só gostaria de descobrir como ela conseguia saber...
A verdade era que a sra. Weasley, conhecendo o filho que tinha, enfeitiçou o assoalho em frente ao quarto da garota. Sempre que Rony, pisava ali durante a noite, a voz mágica da sra. Weasley era acionada. Ela usou o peso de Rony como botão de alarme, provavelmente se outra pessoa com o peso exato igual os dele pisasse ali durante a noite o mesmo fenômeno estranho ocorreria.
Nessas horas Gabrielle, de dentro do quarto, sorria e suspirava. Vontade de abrir a porta e deixa-lo entrar, ou de ir ela mesma até o quarto de Rony não faltava, mas respeito era bom e ela tinha. Se a sra. Weasley havia encontrado um jeito de segurar seu filho, quem era ela para desobedecer, ainda mais sendo uma hospede e tratada com se fosse da família? Mas que dava vontade... "Ah! Sem comentários por favor!" pedia ela ao próprios pensamentos terminado de vestir sua camisola e jogando-se na cama abraçada a um dos enormes travesseiros que lá haviam.
-o0o-
Só que os dias foram passando e as férias terminaram por se acabar. Sirius e Márcia seriam os primeiros a ir embora apesar dos protestos de Tiago. Gui e Fleur ainda iam ficar mais um tempo, até o apartamento que estavam ajeitando terminasse de ser detetizado magicamente, para evitar o aparecimento futuro de fungos, baratas e outras criaturas indesejáveis. Harry e Gina também se preparavam para voltar para casa e Lílian, que havia se apaixonado secretamente por Loui, enchia páginas e paginas do seu diário com lamentos e perguntando o que faria sem ele.

InacreditávelWhere stories live. Discover now