sirène

12

Por alguns minutos, a loira usou todas as suas forças para que tivesse certeza de que seu objetivo havia sido concluído.

    Siren olhou para suas mãos, que estavam sujas de sangue, e foi para o banheiro lavá-las. Estava cansada do esforço que havia realizado, mas sentia uma grande satisfação.

Com calma, lavou as mãos, olhou em volta, e sem pensar muito, deu continuidade ao que havia começado. O sangue da cabeça de Rosy, já havia escorrido para o lençol. Siren abriu o guarda roupa, pegou lençóis limpos e os amarrou, ligando-os uns nos outros, formando uma espécie de corrente. Em seguida, fez uma forca e amarrou a outra ponta da corrente de lençóis ao belo lustre que se encontrava acima da cama. Com a corrente de lençóis presa ao lustre acima, Siren enfiou seus pés no espaço da circunferência que formava a forca, ficando em pé e se segurando com as mãos, posicionando-as mais acima na corrente de lençóis que se erguia até o lustre, e se pendurou por alguns segundos.

Colocando todo o seu peso na corrente, usou a força de seu corpo para fazer com que o lustre caísse, e isso acabou acontecendo. Antes que o lustre se soltasse e caísse por completo, Siren desceu da forca, pondo seus pés novamente no chão, e apenas esticou a corda feita de lençóis usando as mãos, ficando em um dos cantos do quarto para que nada a atingisse e a ferisse. O lustre caiu por cima do corpo de Rosy e um estrondo foi ouvido.
 
   O gesso do teto que ficava em volta do lustre se quebrou e pedaços caíram no chão. Ela não se preocupou com o barulho. Afinal, quem daria atenção a isso em um hotel lotado de jovens sem juízo em uma madrugada de férias de verão? Siren, então, amarrou a forca feita de lençóis no pescoço do corpo morto.
  
   Com um álcool em gel que encontrou na bolsa de Rosy, limpou todas as superfícies nas quais tinha encostado suas mãos.

   Ficou mais um tempo no quarto, comendo as comidas do frigobar e pensando nos próximos passos de sua noite, aproveitando aquele momento único em sua vida. Ela nunca o esqueceria.