O Herdeiro De Atalula | JIKOOK

.•.[15].•. "𝑫𝒆 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 𝒑𝒓𝒂 𝑪𝒂𝒔𝒂"

   

"Será esse o fim?!"

 

   O dia amanhecia lentamente, enquanto eu andava em passos vagarosos pela tórrida chuva, minhas roupas que antes estava manchadas de sangue agora estava ensopadas.

Ando até os portões do Castelo, alguns guardas corri ao meu encontro.

— Jovem mestre!! O que aconteceu?

Perguntava um deles enquanto levava-me para dentro. Sem saber eles  o verdadeiro motivo que me levou até o lugar onde vi meu amado morrer.

Já dentro da propriedade do meu pai e coberto por grossas mantas, olho a chuva desolado pela janela, eu não tinha falado nada desde que entrei.

— Meu filho está aqui?? —Dizia a mamãe vindo ao meu encontro. — Querido! Você está todo molhado, porque não veio na carruagem? Você pode pega um resfriado. — Falava a mais velha em um tom de voz preocupado, enquanto tocava em meu rosto com suas mãos delicadas.

Apenas a olho abrindo um breve sorriso, o Jimin que ela viu crescer e que cuidou por todo esses tempo, havia partido tudo que agora existia era uma sede de vingança, eu queria acabar com todos que fizeram mal a mim e ao jungkook.

— Seu quarto ainda está intacto, vá descansa  e troque essas roupas. — Dizia ela ao me puxa pela mão.

A mamãe como sempre tão doce e gentil, ela era a única que despertava a compaixão em mim. Ando até as escadas subindo degrau por degrau, tendo em minhas lembranças momentos que realmente valeram apena para mim.

Entro em meu quarto me jogando sobre a cama eu iria esperar anoitecer e só então executaria meu plano,  hoje eu daria um fim a tudo.

Andava por uma estrada de terra com alguns cavalos passando por mim, ao fim do caminho vejo uma silhueta que me recordava alguém, a figura caminha vagarosamente em minha direção, eu estava tranquilo, o sentimento era de paz. O lugar onde estava era bonito, com árvores e pássaros cantado belos sons. Uma mulher a mesma mulher  de cabelos vermelhos longos e de olhos verdes marcantes, ela segura em minhas mãos com um sorriso largo em seu rosto.

Sem dizer nem uma palavra ela se funde a mim. Em estante, estava andando por um vilarejo com algumas casas um pouco destruídas ou pobres de mais.

— Não olhe para ela filho, ela é uma bruxa.

Dizia uma senhora escondendo o rosto de sua criança, sabia que aquilo estava direcionado a mim.

Continuo a andar, parando em um poço, ali havia algumas pessoas, mas logo que me viram saíram de perto cochichando algo incompreensível.

— Melinda!

Uma voz animada me chama atenção, viro para encarar de onde vinha.

Meus olhos se regozijaram ao ver ele novamente, parecia mais jovem e feliz, corro até o garoto o abraçando forte, meu coração estava contente ele estava ali em meus braços.

— O que foi? Você vem hoje ? Para a festa da colheita? — Questionava ele me apertando contra seu corpo esguio.

Não conseguia falar nada a não ser o abraçar com toda força que havia em mim, estava com saudades, muitas saudades, do toque, do cheiro de tudo. Seguro em seu rosto sorrindo feliz.

— Você está estranha, está acontecendo algo?

— Não, estou apenas feliz. — Falo ao sorrir.