.•.•[14].•.• "𝑨 𝒍𝒐𝒖𝒄𝒖𝒓𝒂 𝒅𝒐𝒔 𝒄𝒐𝒏𝒅𝒆𝒏𝒂𝒅𝒐𝒔"

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Minha vida tinha se tornado um inferno, depois da perda do meu amado, parecia que os dias haviam se tornado cinza, meu pai como sempre frio, havia determinado que minha punição era continuar casado com a Yu-min, tudo estava em declínio para mim, continuava a não comer direito, continuava no castelo  provisória até que o meu pai achasse que eu estava apto a assumir seu lugar.

A Yu-min tinha se tornado o próprio demônio, ela saia com muita frequência me deixando sozinho, parecia que ela queria me punir, dormimos em quartos separados, mas quando tinha reunião da família real ela se comportava como se me amasse.

Não tinha um dia se quer que eu não pensasse no Jungkook e em seu olhar para mim, era a imagem que atormentava meus pensamentos todo dia, notei tarde de mais que o amava.

Mas um dia sozinho na casa que não era tão grande. Me sento no sofá pegando um livro da pilha ao lado, eu lia três linhas é chorava em seguida, sentia falta de tudo, dos toques, do jeito bobo dele, da voz, até de como ele me afrontava.

Tinham o enterrado em um lugar distante ninguém podia revelar o local, eu daria tudo pra saber onde, mas estava distante de casa não podia ouvir atrás das portas. Suspiro pesado me reclinando no sofá desconfortável.

- Edina! Prepare meu banho. - Dizia a Yu-min em um tom de voz alto ao entrar em casa.

Edina era a empregada mais próxima da Yu-min era como se fosse o seu cão de guarda. A olho rapidamente.

- Já falei que não quero que você olhe para mim, você me dá nojo! - Cuspia as palavras com ranço.

- Você não pode falar assim comigo! - Bravejo me pondo de pé.

Era a última vez que eu deixaria ela me trata daquela forma estava cansado de tanta petulância.

- Está se revelando agora? SODOMITA. - Dizia ela com um sorriso largo em seu rosto.

- Não importa o que aconteceu, o que importa é que estou aqui e você deve me respeitar!

Ela estava passando de todos os limites eu estava exausto de tudo aquilo.

- Eu tenho nojo de você! - Dizia ela, dando de ombro saindo da sala.

Me jogo sobre a cadeira levando as mãos até meus fios, minha cabeça estava pesada o ódio no meu coração crescia a cada dia que eu tinha que acorda e olhar para a cara da mulher que foi culpada por tudo isso, o Pior de tudo, ela parecia não sentir uma gota de remoço por nada do que fez.

Duas longas semanas fazia desde que tive que presenciar a morte de quem eu amava. Nas agendas não tinha mais o que escrever, a noite havia caído rápido, o quarto estava silencioso, as luzes apagadas  dava um ar sombrio, apenas uma vela acesa sobre a pequena mesa onde eu estava sentado encarando as folhas completamente cheias da minha terceira caderneta, as lágrimas que começava a correr pelo meu rosto molhava a folha amarelada era meu limite.

Arremesso para longe tudo sobre a mesa fazendo a vela ir junto queimando as folhas do caderno, abro as gavetas as jogando pelo quarto procurando pela adaga que havia ganhado de presente. A desembrulho do lenço vermelho a pegando.

Caminho até o espelho do quarto onde pude ver meu reflexo e o que estava prestes a fazer, a minha imagem estava ficando distorcida, Coço meus olhos achando que o motivo podia ser as lágrimas embaçado minha visão, mas não era. Em meu lugar uma mulher ruiva aparecia ela estava triste é seus cabelos bagunçados, me aproximo da figura da mulher tocando no espelho, sendo copiado por ela.

Me afasto repentinamente, recordando de onde havia visto, era a mesma mulher que vi na sala de contabilidade do papai.

- Eu lembro de você.. - Falo em um tom de voz choroso.

- Façam pagar pelo o que fizeram..- Dizia ela no mesmo tom.


Uma furia nunca sentida antes invade meu peito, eu sentia um ódio que chegava a doer, a moça a minha frente apertava firme o cabo da adaga, me olhando com seu olhar frio e possesso.

- Vá! e façam pagar por tudo!- Ordenava a mulher.

Saio do quarto determinado, eu iria acabar com eles de um por um.

- Eu irei vingar sua morte meu amado.

A primeira pessoa a minha frente era a Edina ela estava com uma bandeja e sobre a mesma uma taça com vinho.

- Mestre, boa noite. - Dizia ela fazendo reverência.

Pego a bandeja das mãos da mais velha.

- Vá. - Ordeno friamente.

A mais velha mesmo me olhando confusa, obedece e volta pelo mesmo caminho que havia percorrido. Ando em passos lentos até o quarto da Yu-min, bato na porta escutando a mesma falar um "entre" em seu tom de voz agudo.

- Você demorou muito! - Dizia ela de costas para a porta.- Deixe sobre a mesa e saia.

Faço o que a mesma me pediu colocando sobre a mesinha no centro do quarto, ando até a garota que vestia um vestido branco que ia até o chão, eu estava possuído pela a raiva, a seguro pelos cabelos.

- O que esta fazendo! - Gritava ela segurando minha mão. - Jimin?! Me solta!.

- Você merece pagar pelo o que fez! - A jogo sobre a cama.

A garota recua olhando assustada para a adaga que brilhava com a luz da lua que entrava pela janela.

- Você está louco! - Bravejo a garota aflita.

- Sim e vou acabar com você e com todos que tiveram culpa nisso!

- Você não tem coragem. - Dizia ela com um sorriso em seu rosto se colocando sentada sobre a cama. - Ah..Você é só um garoto mimado que perdeu seu brinquedo de sexo.

A voz dela me dava nojo.

- Cala a boca!-Grito

- E vai fazer o que? Corta meus cabelos com isso ae?- Dizia ela desafiadora.

Sem pensa duas vezes enfio a faca sobre a coxa da garota escutando a mesma soltar um grito agudo de dor, aquilo de alguma forma me fez sentir uma espécie de prazer estranho.

- Jimin..Você está louco.. Socorro!!! - Gritava ela em agonia.

Com a faca ainda na coxa da mesma, giro meu pulso, assistindo a garota agonizar, ela merecia, merecia bem mais do que tudo isso, em estante ela desmaia.

Eu poderia acabar com ela ali mesmo, mas antes a faria sofrer, queria que ela sentisse o que eu estava sentindo. Puxo a faca olhando o corpo da yu-min sobre a cama, seu vestido branco agora estava vermelho somente sobre sua perna, ando até o armário pegando uma das meias que a mesma usava amarrando as mãos da garota na cama.

Mesmo sabendo que no fim de tudo isso eu poderia perder a cabeça, estava disposto a ir até o fim. Saio do quarto trancando a porta, o cheiro de fumaça invade meu nariz corro até meu quarto encontra a Edina apagando o fogo que havia se iniciado nas folhas de caderno.

- Senhor, eu corri a tempo. - Dizia ela ofegante com uma das panelas em mãos.

- Você está dispensada, não precisa mais voltar aqui.

- Mas senhor..

- Apenas me obedeça e saia. - Falo friamente.

Estava ainda com a arma em minha mão gotejando sangue no chão de madeira, a senhora se afasta assustada. Me sento sobre a cama completamente revirada.

- Não tema.. apenas prossiga, haverá paz quando estiver terminado.

Uma voz feminina sussurra em meu ouvido, as mãos gélida tocava meu ombro sutilmente.

- Haverá paz quando eu termina..

Falo baixo repetindo a mesma fala da mulher. Choro em silêncio não conseguindo me reconhecer, eu só queria vingança.

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Estamos na reta final dessa primeira parte uiiiii...

O Herdeiro De Atalula | JIKOOKWhere stories live. Discover now