O dia mais esperado

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Hey babys 🤪

Como vocês estão hoje? Contem pra mim 🙃

Muuuuito obrigada pelo apoio com o primeiro capítulo!!! É muuito importante pra mim, juro! Vocês são uns anjinhos na minha vida, poxa 🥹

Voltei com a temida e exagerada compulsão por emojis, tô nem aí 😝

Bom, deem uma olhadinha na capa do capítulo. Olha só se Izuna não é uma grande gostosa. Nossa sério, essa foto é perfeita pra definir como eu vejo ela nessa fic aaaaaaaaaaaaa

Não vou ficar alugando vocês hoje, já vou liberá-los para irem ler, prometo

Espero que gostem, boa leitura!




  Recuei para trás com força, minhas costas batendo contra o estofado macio da minha poltrona e a luz das iluminarias voltando a se fazer mais presente. 

Minha cabeça doía um pouco e meu estômago estava revirado, o que era inusitado. O lado bom de ser um deus é não sentir esses problemas mundanos dos demais seres vivos. O fato de eu estar querendo colocar meu café-da-manhã para fora queria dizer mais do que eu mesmo poderia explicar.

Olhei para o livro em minhas mãos. Eu tinha avançado bastante páginas somente naquela mergulhada, como sempre acontecia, já que os livros realmente só me mostravam o que era extremamente interessante e necessário para que eu compreendesse a história da pessoa.

Eu gostava disso, sabe? Espionar a vida de todo mundo. Eu não saía da minha casa. Eu não via o lado de fora. Nunca vi, para falar a verdade. Não era algo que eu poderia fazer. Até mesmo os deuses tem uma restrição. 

Eu era poderoso. Muito poderoso. Mas tão misterioso quanto. Tanto que nem os demais deuses tinham 100% de certeza se eu existia mesmo ou se o destino era apenas uma força da natureza. Bom, eu existia e não era só o deus do destino como o da sorte, das criaturas do tártaro e o da morte também.

Não, não era como Hades ou Tobirama (por que o nome japonês dele tinha que ser tão parecido com o meu? Sou bem mais Hashirama, pra falar a verdade). Eu não gostava muito desse deus, para ser sincero. 

Tobirama não sofria quando perdia alguém e isso tirava completamente a graça do meu trabalho. Eu gostava de boas histórias, com muito drama envolvido. Lutas, perdas, sofrimento. Ele tinha sofrimento até demais, mas estava conformado com ele. E isso me desanimava.

Eu estava mais para... O deus que controlava tudo. Zeus, não era nada perto de mim. Eu não falava necessariamente o momento que uma alma iria nascer, encontrar o amor da sua vida ou morrer. Apesar de ter o poder de fazer isso e muito mais. Eu apenas as conduzia, levando para o caminho que era bom para mim e consequentemente para o universo.

Se não fosse muito presunçoso da minha parte – e que isso muito provavelmente me traria muitos problemas – eu diria que controlava o próprio universo.

Mas aí já era pegar pesado demais.

Então, o fato de estar com dor de cabeça e com vontade de vomitar por ver fragmentos da vida de uma garotinha entre seus oito e nove anos, me fez questionar se ela era mesmo somente uma semideusa grega filha de Afrodite. Nem mesmo um filho de um dos três grandes me traria aqueles problemas. 

Era curioso. Muito curioso.

Essa menina estava claramente destinada a coisas grandiosas.

Voltei a olhar para o livro, me questionando se eu devia continuar a ler. Talvez não fosse bom para mim. Se a menina tão jovem foi capaz de me deixar dessa forma, o que me aconteceria quando lesse o momento de sua morte? Porque sim, se aquele livro estava em minhas mãos, Izuna Uchiha já estava morta.

Akai Ito - TobiizuOnde as histórias ganham vida. Descobre agora