O grande livro dourado

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Oi oi, anjinhoooos

Tudo bem com vocês? Eu espero que sim, eim?

Hoje tô medicada com remédios muito fortes, então eu não tô tão pirada. Infelizmente, para desgraça de vocês.

Pois bem, essa é outra história que eu tinha arquivado por pura insegurança kkkkk somente dor e sofrimento na minha vida, bora chora 🥲

Enfim, resolvi liberar ela de novo, porque eu sou impulsiva... E vai que dessa vez eu não surto, não é?

Nas capas dos capítulos, vão estar retratos de como eu imagino mais ou menos o personagem em questão, belezinha? Mas vocês podem imaginar como bem entenderem, não muda nada na história

(mentira, eu não deixo. Aqui não é democracia, eu mando e vocês obedecem. Obrigada e de nada ✌️😗

No final dos capítulos, deixarei explicações sobre alguns seres mitológicos que talvez possam gerar duvidas.

A HISTÓRIA TEM TEMAS DIFÍCEIS!!!

Já deixando bem claro, que terá alguns gatilhos. Por favor, não leiam se fizer mal a vocês!

Ps.: nessa história, existe uma personagem trans, então peço que respeitem caso vão comentar sobre. Tudo bem?

Era só isso mesmo, meus xuxus! Bora pra leitura?

Espero que gostem, boa leitura!




Eu sempre recebi a culpa de todos os problemas que os outros tem.

Sempre fui chamado de malvado, injusto e filho da puta. Nunca escrevi uma única palavra nos livros, mas assinava as obras, o que já era motivo suficiente para ser o grande culpado.

Nunca me importei, porém. Já havia me acostumado a ler o que todos pensavam de mim. Não me abalava, eles nem ao menos me conheciam. Para eles, eu era apenas um mito. Nem mesmo os outro iguais a mim, acreditavam que eu realmente existia.

E era melhor assim. Era melhor quando acreditavam que a culpa era de alguma força mística que não fosse deles mesmos. Era mais fácil de seguir com a vida. Era mais fácil de simplesmente seguir.

Eu tinha uma rotina. Acordava a hora que queria, mas nunca passava das nove da manhã. Me levantava e me arrumava como eu quisesse, às vezes ficava de pijama o dia inteiro. Comia se tivesse vontade e ia para a biblioteca, aonde eu passava todo o tempo do dia até sentir vontade de dormir de novo. Então eu voltava para o meu quarto e me deitava na cama, fechando os olhos e já sendo levado para os braços de Morfeu sem problema algum.

Era bom e aceitável viver assim, apesar de que começou a ficar entediante depois de alguns séculos.

Estava cantarolando a velha canção sobre o Destino, que sempre me fazia rir baixinho da inocência de quem a criou, quando finalmente cheguei em minha enorme e silenciosa biblioteca, percebi que em cima da minha confortável poltrona, tinha um livro grande, grosso e dourado. Franzi o cenho, pois me lembrava perfeitamente de não ter colocado ele lá. Olhei em volta, mas ali, como no resto da minha casa, continuava tudo igual: totalmente vazio, exceto por mim e meus livros.

Me aproximei devagar, os olhos presos no livro como se ele demonstrasse algum tipo de perigo. O peguei na mão, o sentindo quente. Tão quente que me fez arrepiar. Sabia o que aquilo queria dizer: mais uma história tinha chego ao fim e precisava que eu assinasse, para dar o fim que ela merecia.

Akai Ito - TobiizuWhere stories live. Discover now