𝗻𝗲𝘃𝗲𝗿 𝗳𝗼𝗿𝗴𝗲𝘁 𝘆𝗼𝘂 | 𝐋𝗶𝗮𝗺 𝐃𝘂𝗻𝗯𝗮𝗿.

𝐀 𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁𝗶𝗼𝗻 𝗼𝗳 𝗳𝗿𝗮𝗴𝗶𝗹𝗶𝘁𝐲.

𝐓𝐎𝐌𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐑𝐔𝐌𝐎 𝐀𝐎 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐂𝐈𝐎𝐍𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐀 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐀, 𝐒𝐂𝐎𝐓𝐓 𝐄 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐄𝐒 𝐓𝐑𝐀𝐍𝐒𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐑𝐀𝐌 𝐌𝐈𝐀 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐉𝐄𝐄𝐏 𝐀𝐙𝐔𝐋, e ajudaram a mesma a sentar no banco do passageiro.

━ Pode dirigir que eu fico com ela aqui atrás.
━ O McCall pediu diretamente ao Stilinski.

Stiles por sua vez, concordou e deu partida no veículo, tendo o Hospital de Beacon como destino.

Ao longo do caminho, os três ali ficaram sem dizer uma palavra, deixando o silêncio constrangedor.

━ Mia, queremos dizer que sentimos muito.
━ Um deles afirma, quebrando o gelo.

━ Não foi nossa intenção machucar você. ━ O outro continua.

━ Tá tudo bem. ━ A Brown apenas choramingou, e não foi capaz de tirar os olhos da janela do carro.

Sem perda de tempo, estacionaram em uma vaga que estava vazia e entraram na clínica médica.
Pegaram o elevador que dava no último andar do prédio.

Então surgiu uma mulher dos cabelos cacheados e olhar profundo. A mesma andou até os três, com uma cara nada legal na dedução óbvia de Mia.

━ Peguem uma cadeira de rodas pra ela. ━ A adulta mandou.

Mia notou uma plaquinha minúscula costurada no uniforme da dona, que tinha o nome Melissa McCall escrito.

A doutora orientou a ruiva a passar seus dados para a recepcionista.

━ Meu irmão. Eu preciso ligar pra ele. ━ A Brown pediu à moça.

━ Claro querida. ━ Melissa concordou dócil.
━ Qual o nome dele? Você tem o telefone?

━ O nome dele é Jacob. E sim, eu tenho o telefone.

━ Tudo bem. ━ Ela passou um eletrônico com fio para a purpúrea e a mesma discou o número de seu irmão mais velho, torcendo para que ele atendesse.

— Alô? quem fala? — Jacob chamou, do outro lado da linha.

— Oie! Coby! Sou eu, Mia. — Ela efetiva com receio na voz.

— Eai meu anjo! poxa que saudades. O que aconteceu para você me ligar essa hora do dia?

— É que... e-eu me machuquei jogando lacrosse na escola.

— O quê?! como assim?

— Não, relaxa, tá tudo bem. Eu já tô no hospital e vou ser atendida aqui. Eu torci o tornozelo.
— Mia se engasga com as palavras. — Eu vou ficar bem maninho. Não se preocupa.

— Olha, não me preocupar contigo é algo que se encontra fora do meu alcance. Impossível, amor.

— Eu sei.

— Me desculpa, Mia. Não sei como te ajudar, a distância atrapalha.

— Eí, eu disse que tô bem, não é tão grave assim.
Meu pé só... está doendo, mas não é nada de se espantar.

Uma mentira que a ruiva havia contado. Melissa olhou o pé da mesma e estava totalmente de se espantar.

— Tudo bem. Te amo. Tenho que ir. — A irmã se despediu desligando o telefone.