Marcados Pelo Amor

João Miguel!

Capítulo Vinte e um

Na duvida, pergunte, se esclareça, porque melhor a certeza do que um rio de lágrimas nas incertezas afogada no silencio, tal esse que se torna zona de conforto para não ter soluções...à entender o mal entendido!

(Welidavieira)

Isaac

Acordo com uma dormência em meu braço, ela é causada por Amanda que dorme tranquilamente. Hoje foi a noite mais feliz na vida, uma sensação indescritível transborda do meu peito.

Sonhei muitas vezes com uma noite onde nos entregamos ao amor e por fim ela dormiria em meu peito, agarrada a mim. Sonhei, mas jamais pensei que seria possível, agora que se tornou realidade quero que dure para sempre.

Faço carinho em seus cabelos, que agora são loiros, lembro que eram castanhos. Mas gostei muito deles nesta cor. Amanda está com o corpo lindo, ela tem algumas marcas em sua barriga que acredito que seja da gravidez de seu filho, o que não muda em nada para mim, pois ela continua linda.

Falando em filho não vejo a hora que ela me apresente ao seu menino, não sei se ela irá fazer isso, mas eu quero muito conhecer ele, não sei de onde veio esse instinto de que preciso cuidar dele e de sua mãe, uma possessão estranha em relação aos dois, não quero pensar muito nisso, Amanda e eu temos muito o que conversar, e não tenho ideia de como tudo vai ser, o que eu sei é que não deixarei eles se afastarem de mim nunca mais.

Quando saio dos meus pensamentos, vejo que Amanda está me olhando com um sorriso lindo.

- Bom dia minha linda, não percebi que você já estava acordada.

- Bom dia, vi que você estava bem distraído e não quis incomodar.

- Não seria incomodo nenhum.

Fico olhando-a, e percebo que temos um sorriso que não abandonou nossos rostos desde que nós nos olhamos.

- E para falar a verdade eu fiquei admirando seu rosto.

Ela diz para mim, dou um beijo casto em seus lábios.

- Preciso tomar um banho. Já volto, e nos dois precisamos conversar.

Digo já me levantando da cama.

- Tudo bem, temos mesmo muitas coisas para serem esclarecidas.

Ela sorri, e meu coração para por alguns segundos.

Vou para o banheiro, nada cheio de luxo, mais bem arrumado e perfumado, ela ainda é bem organizada, não mudou. Tiro minha cueca, ligo o chuveiro, entro com a água ainda fria, lavo meu corpo, quando chego no meu pau, acabo por lembrar da sua linda boquinha envolta me chupando com maestria, já estou duro, jogo minha cabeça para traz e o acaricio. É nessa hora que escuto Amanda falar.

- Eu acho que tem alguém aqui além de mim que precisa de atenção, não é mesmo?

Quando dou por mim Amanda está comigo debaixo do chuveiro, prensada conta a parede, gemendo gostoso em meu ouvido, até que nos perdemos em um gozo maravilhoso.

- Amor, se transarmos toda vez que a gente se ver eu não vou aguentar, eu não tenho mais idade pra isso.

Amanda gargalha, e isso faz com que eu volte ao nosso tempo de escola, apesar de ter sido tão maltratada por seus pais e sua irmã ela não perdia o seu sorriso, ela sempre foi muito mas forte do que pensava e eu tenho certeza que foi por isso que me apaixonei perdidamente por ela.

- Nossa pena que reencontrei você assim tão idoso.

A danada tem a audácia de tirar uma onda comigo. Saímos do banho e fomos para o quarto.

- Isaac eu tenho que ir ver meu filho, pode esperar um pouco ou gostaria de conhecer meu pequeno João?

Ela parece insegura, mas não sei porque.

- Amanda, eu farei o que você achar melhor. Mas eu quero muito conhecer seu bebê.

Sua boca formou um pequeno o de surpresa, eu dei meu melhor sorriso para que ela veja que estou sendo sincero. Então ela me surpreende, ela pula em meus braços, segura em meu pescoço, e me beija deliciosamente lento, quando percebemos que está quente demais paramos.

- É melhor mantermos distancia por enquanto.

- Concordo com você Isaac. Vamos de uma vez conhecer o meu grande amor.

Sorrio para Amanda, e o que ela diz faz meu coração bater mais rápido, vejo que ela se tornou uma ótima mãe, o que ela sempre quis ser, e eu fico muito feliz por ela.

Pego sua mão e digo que podemos ir. Ela para abruptamente se vira e com os olhos arregalados ela diz.

- Por deus Isaac, eu tenho que ir trabalhar. – Sorrio – pode parar com esse sorrisinho.

- Mas eu nem falei nada querida. Esqueça isso vou mandar uma mensagem avisando que eu e você temos coisas a resolver.

Ai ai, acho que fiz muito mal dizendo isso, seu semblante mudou de assustada com o trabalho para furiosa. A diaba loira solta minha mão chega bem próximo ao meu rosto, apontando o dedo.

- Isaac presta bem a atenção em uma coisa que eu vou te dizer, eu sempre fui dona de mim, não é porque tenho meu lado frágil e machucado por tudo que já passei, que você vai me dizer ou ditar o que tenho que fazer certo? Sei bem cuidar de mim e da mesma forma que sempre cuidei do meu filho, então vamos sim conversar mais vou trabalhar logo depois, não perderei um dia inteiro. E nem vem com essa história de que você é dono pois não dou a mínima para isso, nem para o seu dinheiro.

Vi que ela não pararia com seu discurso de como ela é independente e blá blá blá, eu sei disso tudo. Então pego sua mão bruscamente e colo ela na parede mais uma vez, se ela manda, vou mostrar que posso mandar tanto quanto ela. Amanda não se assusta e eu já esperava por isso. Minha vez agora, chego bem próximo a ela.

- Escuta aqui minha doce diabinha, sei de tudo isso, e é por todas essas coisas que te amo, só que agora você está comigo, quem cuidara de você e do pequeno João sou EU. Então não me venha mais com esse dedo me dizer todas as coisas que já sei muito bem, porque se isso se repetir terei que te dar umas boas palmadas e fuder essa bucetinha até estarmos destruídos. Ficou claro.

Perto sua buceta com força, ela mesmo contra solta um gemido, tomo sua boca em um beijo desesperado. Estou sorrindo internamente, pois quem me conhece sabe que jamais iria controlar sua vida – mas a parte das palmadas é verdade – solto ela, ela parece não acreditar no que acabei de falar, ficou sem palavras.

- Vamos de uma vez ver esse garotinho.