05. Faz Parar...

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~Brittney Hans~

— Siga-me. — ando atrás dele que indica o caminho. Caminhamos passando pela pequena cachoeira indo até um jardim lindíssimo. Fico de boca aberta. — Estou vendo que gostou. — diz o mesmo rindo disfarçadamente da minha cara.

— Na moral, olha isso! Essa casa é enorme, eu achei que já tinha visto tudo mas nem foi a metade! — digo cruzando os braços rindo.

— Bom, quando se pode, você pode realizar qualquer desejo. — diz me olhando com um sorriso.

Ele tem um sorriso muito lindo, seus dentes são alinhados e brancos. São bem cuidados. E consigo perceber uma pequena covinha em sua bochecha direita o deixando com uma aparência fofa... Puta merda o que eu estou pensado?

— Er... Vai, comece a falar. Quem é você? Porque estou aqui? Quando posso ir? — ao pronunciar a última pergunta seu sorriso desaparece.

— Vem sentar aqui. — caminha até um banco que antes eu não tinha reparado. Ele se senta e faço o mesmo marcando uma certa distância entre nós. — Meu nome é Bryan Delyon, descendente de franceses, 24 anos, signo leão. — diz olhando para as plantas a nossa frente. — Solitário, com a saúde mental fodida e totalmente apaixonado por você mas eu sou uma merda de pessoa que nem consegue agir como uma pessoa normal e te chamar para o cinema. — me encara me deixando um pouco desconfortável. — Eu te observava de longe, não estávamos no mesmo lugar mas eu sempre tive noção dos seus passos, sou um stalker? Sim, aceito, psicopata não. — suspira. — só não sei me expressar devidamente.

— E me sequestrar foi a melhor opção? Querido, eu nem te conheço, nunca nem te vi em toda minha vida. O cinema teria sido melhor. — o mesmo ri.

— Então está dizendo que poderia aceitar sair comigo é? — o mesmo me olha com um olhar brincalhão.

Olha para você homem! Que mulher não aceitaria?

— Olha aqui, eu não falei nada disso. — digo desviando o olhar com um pequeno sorriso. — Mas também não significa que negaria... — o encaro novamente o vendo quase hipnotizado olhando para mim.

— Você é linda. — diz simplesmente me deixando tímida, quase posso sentir minhas bochechas formigarem.

— Você deveria parar com isso Bryan. — digo olhando-o seria voltando a mim.

— Eu não consigo... Eu... — o interrompo.

— Não! Não é assim que se fazem as coisas, a qualquer momento vão me encontrar aqui e vão te prender, não sei como você tem isso tudo e nem quero saber. Deve ser tudo vindo de dinheiro sujo, agora, você me escuta com atenção. Nem que compre o mundo você não vai me ter. — levanto querendo ir embora mas o mesmo segura o pulso do meu braço esquerdo me impedindo de caminhar.

— Não preciso comprar nada, você sozinha sabe que tem tudo de mim. — levanta e fica a minha frente. — Não vou te obrigar a nada, muito pelo contrário, farei de tudo para que deseje ser minha. — se aproxima ainda mais quebrando a distância entre nós, permaneço no mesmo lugar paralisada. — Você tem um poder sobre-humano em mim, parece ser fictício o que sinto. — fecha os olhos colando nossas testas. — Meu coração dói quando me despreza, eu só queria que você conseguisse afastar esse monstro. Que me tirasse da escuridão, que me mostrasse a luz, que uma vez na vida eu amasse alguém de verdade. E que alguém me amasse se verdade também. — sinto suas mãos sobre minha cintura e não me afasto. — Dói Brittney. Faz parar...

— Você não parece ser um monstro... — digo simplesmente.

— Por que você ainda não o viu. Eu sou horrível. — repentinamente o mesmo se afasta me fazendo sentir falta de seu toque.

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