(CONCLUÍDA) Jungkook foi escolhido para ser um dos padrinhos de seu melhor amigo e grande amor. Mesmo sendo uma má ideia, ele aceitou. Durante a festa, ele se relaciona com o outro padrinho, chegando até mesmo a dormir junto com ele, mesmo não gosta...
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Fui resolver algumas pendências da empresa em Nova York, mas queria voltar o quanto antes. Esses dias tinham sido cansativos, além de que Jimin estava estranho comigo, mais frio. E eu entendia seu lado, afinal ele declarou sentimentos por mim e eu o rejeitei. Senti-me um extremo babaca por não poder retribuir.
Durante uma distração minha, me sujei de café. Não tinha jeito, estava longe do prédio que eu estava hospedado, e eu teria uma reunião em breve. Fui ao shopping mais próximo para comprar outra camisa e gravata. Enquanto saia já com minhas roupas trocadas, passei em frente de uma loja de câmeras. Uma específica me chamou atenção, era uma Polaroid amarela.
Peguei-me pensando no Park, em como essa cor era predominante em suas coisas, me fazendo acreditar que era sua favorita. E nas muitas fotos que ele tinha em seu quarto.
Entrei na loja e comprei a câmera junto com alguns pacotes de filmes. De lá, fui para reunião e adiantei a outra que eu teria no dia seguinte, para a noite do mesmo dia. Eu queria mesmo voltar logo. Infelizmente por estar do outro lado do mundo, demoraria bastante para voltar.
Assim que cheguei à Coréia, peguei meu carro estacionado no aeroporto, paguei a taxa de estacionamento de 4 dias e fui direto para o apartamento de Jimin. Eu deveria ter ido para minha casa, mas esse distanciamento dele estava me incomodando. Eu sabia que não estávamos bem, mas queria que ficássemos.
Após me identificar na portaria, subi as escadas para seu apartamento. Meu coração estava acelerado, talvez devido a subida cansativa dos três lances de escadas, e eu estava um pouco nervoso enquanto tocava a campainha de sua porta, segurando a sacola com seu presente.
Ele abriu a porta visivelmente surpreso e eu não pude evitar sorrir com sua expressão.
— Não vai me convidar para entrar, anjo? — Perguntei, e o mesmo sorriu de volta, antes de permitir minha passagem para dentro do pequeno apartamento.
— Achei que só fosse voltar daqui uns dois dias. — Ele falou ainda parado perto da porta fechada.
— Acabou que que terminei o que eu tinha para fazer antes. — Falei me sentando em seu sofá.
— Entendi, mas veio direto para cá? — Ele perguntou, parecendo um pouco desconfortável.
— Eu senti sua falta. — Falei simplista. — Se senta aqui, parece uma estátua aí parado. — Chamei-o.
— Como foi a viagem?— Perguntou sentando-se um pouco afastado de mim.
— Um porre! Estava louco para voltar. — Falei me aproximando dele.
— Então, quer um copo com água? — Perguntou se levantando rapidamente. Neguei com a cabeça, mas ainda assim ele foi até a cozinha.
— Eu te trouxe um presente. — Falei quando o mesmo retornou.
