ALL I WANT - One Piece x Male!Reader. [DESCONTINUADA]

44.

[Olá, pessoinhas! Espero que todos estejam bem! Esses últimos capítulos têm sido bastante agitados pro emocional do nosso MC, não é? Espero que, embora o conteúdo delicado, vocês estejam gostando da história. <3

Vim avisá-los também que semana que vem NÃO TEREMOS atualizações tanto segunda-feira quanto sexta-feira. 

Isso porque eu vou dar uma pausa para dar uma engajada melhor na fanfic, esses tempos tive um pouco de dificuldade em me concentrar em certas coisas e a história foi uma delas, então vou usar essa próxima semana para conseguir voltar a escrever decentemente e trazer algo satisfatório para vocês - ou tentar -, se o processo for tranquilo, pode ser que sexta que vem eu volte volte antes do previsto, mas sem certeza!

No mais, vou deixá-los com o capítulo de hoje! Boa leitura. <3]

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"Antes de tudo." Desencostei da estrutura atrás de mim. "Você disse que havia pegado uma carona com um dos comandantes, não é?"

"Sim. O que tem?"

"Onde eles estão?" Sabo pareceu confuso com a minha pergunta.

"Uma ilha chamada Buganvilea, fica mais ao norte." Acenei e sai da viela, ele veio atrás de mim, andando a passos firmes até ficar ao meu lado. "Por que?"

"Vou te levar de volta a essa ilha, te falo durante a viagem." Mantive os olhos à frente, mas sabia que Sabo me encarava, ele pareceu dar de ombros, as informações que dei antes mantiveram o clima sério entre nós. Ele parecia ansioso.

Fomos até a estalagem e pegamos nossas coisas, sendo discretos o máximo que podíamos e voltando ao meu barco. Antes de dar o impulso para voltar ao mar, ergui meu olhar para ver pela última vez Alabasta, meu peito doía e senti minha respiração oscilar quando meus pensamentos voltaram ao que havia acontecido mais cedo. Meu olhar se perdeu na imensidão arenosa do reino, um vazio inexplicável me atingiu e ia me causando dor quanto mais eu me perdia em pensamentos, tentei desviar o olhar - mas não importa para onde eu me virasse, para onde olhasse, nada poderia evitar que as palavras ditas nesse dia sejam esquecidas. A dor latente não seria amenizada tão cedo.

Sabo pigarreou alto e consegui voltar a focar nele, dei um aceno como quem se desculpava pelo ocorrido e ele só sorriu de canto. Dei o impulso e o mar nos saudou com ondas não muito amigáveis, mas nada que não fosse comum para nós dois. Ele se sentou numa extremidade do barco enquanto eu ajeitava o mastro e a vela, rumando ao norte, seguindo o vivre card de Karasu que Sabo tinha.

"Por que quis vir para o mar?" Ele me perguntou quando finalmente me sentei.

"Porque aqui as chances de alguém nos ouvir é menor." Dei de ombros. "Afinal, se alguém ouvir e reportar isso para a Marinha ou Governo Mundial, as coisas não ficariam boas."

"Certo." Ele se ajeitou, me olhando com expectativa, eu devolvi o olhar, mas incerto. "Comece."

"Vou ser breve, poupá-lo de detalhes desnecessários." Ele acenou. "Eu tenho conhecimento de coisas que vão acontecer no futuro, mas não é algo como uma habilidade especial de visão ou coisa assim que acontece esporadicamente, é diferente. Eu sei, de fato, o que vai acontecer no mundo futuramente num tempo de mais ou menos dois anos, não é algo abrangente, mas é uma linha de acontecimentos que foca em uma coisa só, mas que liga vários pontos diferentes que me permite saber mais do que as pessoas comuns. Esse conhecimento é mais sobre eventos que vão mudar o andamento do mundo que conhecemos, com morte de pessoas que não deveriam morrer, a ascensão de pessoas que não deveriam subir ao topo... Guerras, conflitos, perdas, ganhos e revoluções."