capítulo 18 - imagem errada

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Estava voltando para a minha comunal, feliz , pela bela casamenteira que sou, até ser parada por Thomas , denovo.

- oi Thomas. - eu disse suspirando e sorrindo, tentando disfarçar o facto de ele estar sendo chato pra caramba.

- oi , eu vou direto no assunto. Você quer sair comigo? - ele me perguntou . Devem estar brincando.

- Thomas , eu não gosto de você assim, me desculpa.

- não pode ao menos aceitar sair comigo?

- é que eu não quero passar a imagem errada, é só isso.

- hm.. eu entendo. Tudo bem então! - ele disse sorrindo.

- que bom que está tudo bem. Eu tenho que ir para a minha comunal, o Matheo deve estar me esperando e eu preciso de estud-. - fui interrompida pelo mesmo.

- venha cá. - ele me puxou pela capa até ao banheiro, eu tentei me defender, só consegui lhe dar um tapa e alguns ponta-pés, mas ele continuou, como se não tivesse se machucado. - a gente não se conhece bem, mas eu já amo você, então se não vai ser minha, não vai ser de mais ninguém. - ele disse tirando sua varinha do bolso, enquanto me prendia na parede, tentou me beijar e ainda ficou com algumas mãos bobas, não conseguia fazer tudo ao mesmo tempo, então apenas tentei que ele não me beijasse, o que deu nesse garoto? Estava gritando , apesar de ele estar cobrindo minha boca, ainda estava tentando me beijar, então ainda conseguia gritar, eu tentei me soltar a todo o custo, mas não consegui. Eu não percebi bem o feitiço que ele ia lançar , estava de olhos fechados , estava tremendo e não sabia nem o que fazer , e foi aí que vi ele cair no chão e Matheo do lado dele, logo ele puxou minha mão com cuidado e me tirou dali.

- Merlin, o que aconteceu ali? - ele perguntou preocupado, parando comigo no corredor, eu estava com a respiração ofegante, não conseguia falar e ainda estava tremendo, logo comecei a chorar. Eu não consegui e me sentei no chão, encostada á parede, ele se sentou á minha frente, com as duas mãos na minha cara , tentando me acalmar. - ei, calma, o que aconteceu s/n? - ele me perguntou mais uma vez.

- eu não sei. - eu disse gaguejando ao mesmo tempo que chorava e olhava para minhas mãos tremendo. - ele me chamou pra sair e-e eu-

- calma, não estou entendendo. - ele disse colocando meu cabelo para trás da orelha, tentando me acalmar. - me conta direito, e sem gaguejar, vamos, você consegue.

- ele me chamou para sair, e eu falei que não , já que não sinto o mesmo por ele, depois disso ele falou que estava tudo bem e que não tinha problema. Ai eu falei de você, eu apenas disse que você devia estar me esperando na comunal, mas ele me puxou para dentro do banheiro , e me tocou.

- ele o quê?

- ele me tocou, tentou me beijar e ainda me tocou , eu tentei me defender, mas eu não consegui.

- está tudo bem, você entrou em pânico, não tem problema. Se mantenha longe dele por agora, e depois eu resolvo com ele. - ele disse ainda me olhando e logo limpou meu rosto molhado pelas lágrimas.

- obrigada por ter vindo, aliás, porque você veio? - eu perguntei ainda tremendo.

- você estava demorando de mais, e Draco e Blaise já haviam voltado, então eu vim procurar você. - ele explicou . Logo eu o abracei , nós nunca havíamos sequer nos abraçado.

- obrigada , se você não tivesse vindo , eu não sei o que teria acontecid-. - logo ele me interrompeu, me afastando dele , e pegando em minha cara denovo.

- ei, você tem que se acostumar que enquanto eu estiver aqui, ninguém te vai machucar . Ok? - ele disse e eu sorri de leve , e mais uma vez, voltei a chorar e o abracei denovo.

Ele me ajudou a levantar e me levou até á comunal, quando chegamos eu ainda estava tremendo e com a cara vermelha , por conta do choro, então obviamente me perguntaram o que havia acontecido, eu expliquei.

- eu vou matar aquele- . - Violet disse.

- você não, a gente. - Pansy interrompeu.

- eu sabia que ele não era de confiança. - Draco disse cruzando os braços.

- nem ele nem a vadia da Thalya. - Blaise disse.

- com a sorte que a gente tem ainda foi ela que mandou ele fazer isso. - Pansy reclamou.

- eu vou resolver isso com ele depois. - matheo disse.

- e o que você vai fazer? - Violet perguntou.

- independentemente do que eu fizer , ele não vai mexer mais com ela. - ele disse e logo me olhou , eu o olhei de volta e ele pegou minhas mãos que ainda estavam tremendo.

Referência:

Nós ficamos assim durante um bom tempo, no sofá que fica de frente para a lareira, apenas assistindo o fogo queimar a lenha

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Nós ficamos assim durante um bom tempo, no sofá que fica de frente para a lareira, apenas assistindo o fogo queimar a lenha. O resto do grupo continuava ali, mas ninguém estava falando. Até que ouvi alguém me chamando do lado de fora da comunal, parecia a voz de Harry.

- eu vou lá. - matheo disse e eu apertei sua mão olhando para ele, tentando demonstrar que não queria que ele fosse.

- pode deixar ,eu vou lá. - Violet disse sorrindo leve, logo abrindo a porta da comunal com a palavra passe. - ah, oi Harry, a S/n não está muito bem ago-. - ela foi interrompida.

- eu sei, é esse o motivo de querer vê-la. - ele disse entrando na comunal sem pedir permissão, e se sentando no chão, á minha frente. - oi S/n, eu soube do que acon-

- já? Pelos vistos as fofocas aqui espalham se rápido. - matheo disse revirando os olhos.

- você nem sabe de metade. - harry disse com uma risada nasal. - mas eai, você está melhor?

- agora sim, mas se o Matheo não tivesse aparecido, aconteceria muito pior. Não sei nem se vou conseguir sair daqui para ir às aulas.

- bom, você pode pedir uns dias de descanso ao Dumbledore, aliás, ele gosta de você, aproveita. - Harry disse. - e fala o que aconteceu, você não vai deixar isso assim. Ou vai?

- claro que não, eu iria falar com ele, mas ainda não, mais tarde eu falo.

- quer que eu vá com você depois? - ele perguntou.

- acho que não, você vem comigo, certo matheo? - perguntei olhando para o mesmo.

- depois disso não sei se consigo deixar você andando sozinha por aí. - ele disse com uma risada nasal .

- tudo bem, obrigada por vir me ver Harry, é muito gentil da sua parte! - eu disse sorrindo enquanto Harry se levantava.

- denada, se precisar de alguma coisa me chama , sim? - ele sorriu e eu sorri de volta , ele olhou para Draco sorrindo e logo saiu da comunal.

moonlight - matheo riddleWhere stories live. Discover now